O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a ampliação de recursos e medidas para o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), responsável pela realização do teste do pezinho. De acordo com o Ministério da Saúde, os recursos destinados ao programa aumentarão de R$ 100 milhões para R$ 130 milhões anuais. Metade desse valor adicional, R$ 15 milhões, será direcionada para apoiar programas estaduais de testagem e financiar a construção de um laboratório em cada região do país.
Os outros R$ 15 milhões serão destinados a uma parceria com os Correios. Essa colaboração visa transportar as amostras coletadas nas unidades municipais de saúde para os laboratórios, reduzindo o tempo médio de entrega dos diagnósticos para até cinco dias. “Estamos estruturando toda a base necessária para viabilizar a ampliação do teste do pezinho de forma rápida e efetiva”, afirmou Padilha durante o anúncio em São Paulo.
O teste do pezinho consiste na coleta de sangue do calcanhar do bebê, permitindo rastrear e identificar doenças no recém-nascido antes do aparecimento de sintomas. Na maioria dos estados, o exame é realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e também está disponível em maternidades, casas de parto, comunidades indígenas e quilombolas.