O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) aplicará pela primeira vez a nova Lei de Cotas, sancionada pelo presidente Lula em 3 de junho. As provas estão previstas para outubro e dezembro. A regulamentação foi possível graças ao Decreto nº 12.536 e à Instrução Normativa Conjunta dos Ministérios da Igualdade Racial, da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e dos Povos Indígenas.
De acordo com a Agência Brasil, a ministra do MGI, Esther Dweck, junto com a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, e a presidenta da Escola Nacional de Administração Pública, apresentou as novidades do concurso. A nova legislação prevê reserva de 25% das vagas para pessoas negras, 3% para indígenas e 2% para quilombolas. Esther Dweck destacou a equiparação do percentual de mulheres entre as fases do concurso, considerando a prova objetiva e a discursiva.
A ministra Anielle Franco afirmou que a Lei de Cotas tornará o CPNU mais democrático, promovendo uma sociedade mais justa. A ministra das Mulheres destacou a importância de trazer as mulheres para agendas de equidade e igualdade. Além disso, foi anunciado que bolsistas do Fies e do ProUni poderão solicitar isenção para a prova.
O edital do CPNU 2 determinou um sorteio para cargos com poucas vagas, realizado em 26 de junho, com transmissão pelo canal do MGI no YouTube. O resultado foi publicado no Diário Oficial da União. Para cargos aplicáveis à Nova Lei de Cotas, a reserva de vagas para pessoas negras foi ampliada de 20% para 25%, com acréscimo de 2% para indígenas e 3% para quilombolas.
O CPNU 2 oferece 3.652 oportunidades para 36 órgãos federais, com provas em outubro e dezembro. A avaliação ocorrerá em 228 municípios do país. Das vagas, 2.480 são de provimento imediato e 1.172 em curto prazo. Os cargos estão divididos em nove blocos temáticos, com a mesma sistemática de inscrição para diferentes cargos dentro do mesmo bloco. Os resultados serão divulgados em fevereiro de 2026.
Para mais informações, acesse a página de Informações Gerais do CPNU 2.