O 2 de Julho, Dia da Independência da Bahia, vai muito além de um simples feriado no calendário. Em Caetité, no sertão baiano, a data se transforma em um verdadeiro espetáculo de memória histórica, cultura popular e orgulho regional. O município se mobiliza para realizar um grande evento que celebra a expulsão das tropas portuguesas de Salvador, em 1823 — um marco decisivo na consolidação da independência do Brasil.
O tradicional desfile cívico de Caetité será o destaque da programação, reunindo cores, sons e narrativas que exaltam o papel do interior baiano na resistência ao domínio colonial.
As comemorações começam já na véspera. Nesta segunda-feira, 1º de julho, a partir das 17h, acontece a celebração do Te Deum na Catedral Senhora Sant’Ana. Às 19h, tem início a tradicional Levada da Cabocla, com concentração em frente ao CETEP. E, às 23h30, a Praça da Catedral será palco de um animado show do cantor Gleidson Gavião, abrindo as festividades com muito forró e alegria.
Na terça-feira, 2 de julho, feriado estadual, a programação começa logo cedo. Às 8h tem início o aguardado Desfile Cívico, com a participação de escolas, grupos de montaria, forças militares e convidados especiais. As ruas da cidade se enchem de alegorias criativas, bandeiras tremulantes e o entusiasmo contagiante da população.
Um dos momentos mais esperados é a passagem dos grupos de cavaleiros e amazonas, que serão avaliados por critérios específicos e premiados posteriormente.
Este ano, com foco no bem-estar dos animais que participam dos festejos, a Prefeitura de Caetité irá instalar quatro pontos de bebedouros ao longo do percurso do cortejo. A iniciativa tem como objetivo oferecer hidratação adequada aos cavalos e outros animais, especialmente diante das altas temperaturas típicas da região. O mapa com a localização dos pontos está disponível nas redes sociais da prefeitura:
Com cerca de 52 mil habitantes, segundo o Censo de 2022, Caetité é a 42ª cidade mais populosa da Bahia e exerce significativa influência na região de Guanambi, a apenas 40 quilômetros de distância. Sua posição geográfica no sertão baiano reforça sua identidade de resistência e protagonismo nas lutas pela liberdade e independência do país.