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Bahia registrou doze tremores de terra em junho

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O estado da Bahia registrou doze eventos sísmicos no mês de junho, conforme o boletim de eventos sísmicos mensal divulgado pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) nesta quinta-feira, 3 de julho.

O documento, que classifica os eventos para publicação, destaca a data, o horário (UTC), a magnitude preliminar e a localização de cada tremor.O LabSis/UFRN é responsável por monitorar e divulgar toda a atividade sísmica que ocorre no Nordeste do país, além dos estados do Acre e do Pará.

No total, 27 eventos sísmicos foram classificados para divulgação no Boletim Sísmico, resultado de análises dos principais sismos registrados pela rede RSISNE, operada pelo LabSis/UFRN. As incertezas epicentrais podem atingir 10 km.

De acordo com O LabSis, não há relato de danos provocados pelos tremores do mês de junho no estado. A maior parte dos fenômenos com menos de 3.0 mR costuma não ser sentida pela população da área afetada.

Os tremores registrados na Bahia em junho, com suas respectivas magnitudes preliminares, foram:

  • 01/06/2025, 21:48 UTC: 2.0 mR em Curaçá
  • 02/06/2025, 15:03 UTC: 2.1 mR em Cansanção
  • 03/06/2025, 19:53 UTC: 3.0 mR na Plataforma Continental
  • 06/06/2025, 12:18 UTC: 2.8 mR na Costa do Atlântico
  • 06/06/2025, 17:41 UTC: 2.3 mR em Ibicuí
  • 11/06/2025, 16:21 UTC: 1.7 mR em Jaguarari
  • 12/06/2025, 00:46 UTC: 2.2 mR em Jaguarari
  • 16/06/2025, 17:37 UTC: 2.0 mR em Jacobina
  • 20/06/2025, 04:12 UTC: 2.0 mR em Curaçá
  • 22/06/2025, 11:06 UTC: 1.8 mR em Jaguarari
  • 28/06/2025, 08:01 UTC: 2.0 mR em Jacobina
  • 28/06/2025, 15:34 UTC: 2.2 mR em Itabuna

A magnitude, conforme explicado no boletim, mede a potência de um terremoto pela energia liberada em seu epicentro e é determinada pelas leituras dos sismógrafos. Muitos sismólogos atualmente utilizam o termo “magnitude do momento” para terremotos de média e alta potência, cujos valores são comparáveis à antiga escala Richter.

A escala Richter, também conhecida como escala de magnitude local Ml, foi desenvolvida na década de 1930 e é uma escala logarítmica arbitrária de base 10, calculada a partir do logaritmo da amplitude horizontal combinada do maior deslocamento.

Além do registro dos eventos, o boletim do LabSis/UFRN também oferece orientações importantes sobre como agir no momento de um tremor, incluindo dicas de segurança como se proteger sob uma mesa, verificar fontes de fogo, manter a calma e, se possível, abrir portas e janelas para escape.

Em situações de risco como incêndio ou tsunami, é recomendado se dirigir a uma área de evacuação designada ou para terrenos mais altos se estiver na costa. O documento também enfatiza a importância de obter informações precisas e oficiais e de colaborar com vizinhos para ajudar quem precisa de primeiros socorros ou resgate.

Os dados analisados pelo LabSis/UFRN nesse período serão revisados após três meses, baseados em dados de estações que não enviam informações em tempo real, seguindo visitas periódicas de coleta de dados em campo.

O Laboratório continua a determinar a localização e o tamanho de todos os terremotos significativos em todo o Nordeste, divulgando as informações imediatamente, mantendo um banco de dados online e realizando pesquisas.

Veja o boletim completo

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