Foto: Rovena Rosa | Agência Brasil
CPNU

Concurso Nacional Unificado deve ter provas a cada dois anos

Com 3,6 mil vagas disponíveis para órgãos e entidades do Governo Federal em todo o país, a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) está com inscrições abertas até o dia 20 de julho. De acordo com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, o objetivo é tornar o concurso uma política permanente, com provas a cada dois anos.

“A nossa ideia é que a gente possa deixar tudo pronto para que essa política se torne uma política permanente, nessa lógica que eu acho que toda política permanente deve ter, como é o Enem. Faz a primeira edição, aperfeiçoa para a próxima, até o momento que fica tão tranquilo, que você entra em um certo voo de cruzeiro. A gente está trabalhando com essa lógica”, afirmou Esther Dweck.

A ministra falou sobre o CPNU durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, transmitido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ela destacou que a realização do concurso em 2025 se deve ao fato de 2026 ser um ano eleitoral, o que impõe mais restrições nessa área. A expectativa é que a partir de 2027 o concurso volte a ocorrer regularmente.

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Inclusão e diversidade

Em menos de 24 horas após o lançamento, o CPNU já contabilizava mais de 100 mil candidaturas distribuídas entre todos os blocos temáticos. As provas serão aplicadas em 228 cidades, abrangendo todas as unidades federativas, no dia 5 de outubro, com estrutura diferenciada conforme o nível de escolaridade.

A ministra ressaltou o objetivo do concurso de promover um melhor serviço público à população, levando em conta a diversidade do país. “O concurso é uma política pública no sentido de maior inclusão, para que a gente tenha um serviço para o povo com a cara do Brasil, mas o objetivo é trazer pessoas muito engajadas e que estejam dispostas a servir a população”, afirmou.

“É para isso que a gente está aqui, garantir que a gente faça um serviço público que tenha como objetivo principal o desenvolvimento socioeconômico, com justiça social, preservando o meio ambiente e diminuindo as desigualdades no Brasil”, completou Esther Dweck.

Responsabilidade fiscal

A ministra informou que entre 2010 e 2023, mais de 240 mil servidores do Executivo Federal encerraram suas carreiras no setor público. Além disso, a previsão é que nos próximos 10 anos, outras 180 mil pessoas se aposentem do serviço público federal. Segundo Esther Dweck, o objetivo é manter um serviço à população de qualidade, mas levando em conta a responsabilidade com as contas públicas.

Ela destacou a necessidade de repor as saídas anteriores, mas também mencionou que a digitalização reduz a necessidade de servidores, embora ainda seja necessário contratar. “Mesmo assim, fazendo tudo isso, a gente vai manter o gasto com o pessoal totalmente estável em relação à nossa economia, em relação ao PIB. Então, foi totalmente de forma responsável fiscalmente, mas a gente não pode perder a responsabilidade social, que é de prestar o serviço à população”, explicou.

Assista à íntegra do Programa Bom Dia, Ministra

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