O grupo palestino Hamas informou nesta quarta-feira, 9 de junho, que aceitou libertar dez reféns como parte das negociações em curso para um cessar-fogo temporário na Faixa de Gaza. A proposta faz parte de um esforço mais amplo para reduzir a escalada do conflito na região, que já deixou milhares de mortos e feridos.
Além da libertação dos reféns, o acordo prevê a entrada de ajuda humanitária no território palestino, devastado por meses de bombardeios e bloqueios, e a retirada gradual das tropas israelenses de Gaza. No entanto, o Hamas acusa o governo de Israel de manter uma postura inflexível, o que estaria atrasando o avanço das tratativas para um cessar-fogo efetivo.
As negociações contam com a mediação de países como Egito, Catar e Estados Unidos, que buscam evitar um agravamento ainda maior da crise humanitária em Gaza e pressionam ambas as partes para um entendimento.
Enquanto isso, a situação no enclave palestino permanece crítica, com relatos de falta de alimentos, água potável e serviços médicos básicos. Organizações internacionais reforçam o apelo por um acordo imediato para permitir o socorro à população civil.