O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) adotou medidas emergenciais para conter a disseminação do circovírus em ararinhas-azuis reintroduzidas na natureza em Curaçá, Bahia.
A ação ocorre após a confirmação de casos positivos do patógeno, causador da Doença do Bico e das Penas dos Psitacídeos (PBFD), entre os indivíduos soltos em 2022.
De acordo com o ICMBio, atualmente existem 11 ararinhas-azuis vivendo em liberdade na região. Em resposta à situação, o instituto, em parceria com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), elaborou um plano emergencial para conter o vírus.
Medidas de contenção e suspensão de soltura
Entre as medidas adotadas, está a suspensão temporária da soltura de um novo grupo de ararinhas-azuis, que estava prevista para este mês. Além disso, o ICMBio determinou o recolhimento das aves para a realização de testes, visando garantir a sanidade da população. O projeto de reintrodução será retomado assim que a situação sanitária estiver controlada.
A PBFD é uma doença grave para as ararinhas-azuis e não possui tratamento, o que exige cautela e procedimentos rigorosos de controle. Importante ressaltar que o circovírus não afeta galinhas, patos e outras aves de produção, nem representa risco à saúde humana.