O Comando de Policiamento Regional Meio Oeste (CPR-MO) da Polícia Militar da Bahia, com sede em Bom Jesus da Lapa, passa a assumir oficialmente, a partir de 1º de outubro, a responsabilidade pelo policiamento do 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM), de Guanambi, e da 94ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), de Caetité.
Até então, o 17º BPM estava subordinado ao Comando de Policiamento da Região Sudoeste (CPR-SO), em Vitória da Conquista. A mudança integra a estratégia da Polícia Militar da Bahia de redimensionar a área de atuação das suas unidades, visando maior equilíbrio territorial e eficiência no emprego dos recursos.
O CPR-MO já abrangia o 7º BPM (Irecê) e as Companhias Independentes 4ª (Macaúbas), 28ª (Ibotirama) e 38ª (Bom Jesus da Lapa), somando 45 municípios distribuídos entre os territórios de identidade do Velho Chico, Chapada Diamantina e Bacia do Paramirim.
Com a incorporação, passam a integrar o Meio Oeste as cidades de Urandi, Pindaí, Candiba, Guanambi, Palmas de Monte Alto, Sebastião Laranjeiras e Iuiu, todas vinculadas ao 17º BPM. Já a 94ª CIPM continuará responsável pelo policiamento em Caetité, Caculé, Tanque Novo, Lagoa Real, Ibiassucê, Licínio de Almeida e Jacaraci.
O CPR-MO era comandado pelo Coronel Arthur Mascarenhas, ex-comandante do 17º BPM, em Guanambi, e agora está no comando do coronel João Maurício Botelho de Queiroz, desde o último dia 9 de setembro.
A nova estrutura faz parte do processo de reorganização administrativa iniciado em maio, quando também foram criados os comandos do Recôncavo, Extremo Sul e Nordeste, além das respectivas CIPTs, que serão inauguradas em breve.
A mudança garante ainda que a Rondesp Meio Oeste, reconhecida pela atuação no combate à criminalidade, passe a operar nessas cidades a partir do dia 1º de outubro.
Segundo a Polícia Militar, os CPRs reúnem Batalhões (BPMs) e Companhias Independentes (CIPMs), comandados, respectivamente, por tenentes-coronéis e majores. Enquanto os batalhões concentram maior efetivo e abrangem várias cidades, as companhias atuam de forma mais localizada.
A instituição destaca que a nova divisão territorial proporciona uma distribuição mais equilibrada das responsabilidades, o que deve resultar em mais eficácia no controle operacional e na fiscalização dos recursos aplicados diariamente.