O governo federal estima que, em 2025, mais de 30,5 milhões de beneficiários do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) realizaram a prova de vida, procedimento anual necessário para a continuidade dos repasses previdenciários.
Este número representa 90% dos beneficiários que precisam comprovar vida para garantir a continuidade dos seus benefícios.
De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), “trata-se de um procedimento importante para evitar fraudes e pagamentos indevidos e, por isso, ocorre periodicamente”.
A verificação é geralmente feita por meio de cruzamento de dados oficiais, dispensando a maioria dos beneficiários de comparecer ao banco ou acessar o Meu INSS para manter o benefício ativo.
No caso de beneficiários não localizados pelo sistema automático, uma notificação é enviada pelo banco responsável pelo pagamento do benefício.
O governo alerta sobre a atuação de golpistas que tentam enganar aposentados e pensionistas com ligações e mensagens falsas, ameaçando corte do benefício e solicitando dados pessoais ou marcando falsos agendamentos.
O INSS não realiza ligações pedindo a prova de vida, nem envia mensagens por WhatsApp, SMS ou aplicativos ameaçando bloqueio imediato do benefício. Também não envia servidores às residências dos beneficiários para recolher documentos ou realizar a comprovação de vida.
“Desconfie de qualquer contato fora dos canais oficiais. Nunca informe dados pessoais, senhas ou documentos por telefone, mensagem ou para desconhecidos”, explicou a Secom.
Para esclarecer dúvidas, os beneficiários podem consultar a necessidade de realizar a comprovação de vida por meio do aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h.
Pelo Meu INSS, basta acessar o site ou aplicativo, fazer login com CPF e senha, e seguir as instruções para reconhecimento facial, caso solicitado.
Procure o serviço “Prova de Vida”. Se a data da última atualização aparecer, está tudo certo. “Caso apareça a mensagem ‘Comprovação de vida não realizada’, será preciso regularizar a situação”, informou o Planalto.