A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reforçou nesta terça-feira, 26 de agosto, que as regras para o transporte de líquidos em bagagem de mão em voos internacionais não sofreram alterações.
Em vigor desde 2019, a Resolução nº 515 define os procedimentos de inspeção e o padrão adotado pelo Brasil, em conformidade com normas internacionais da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci).
Segundo a Anac, todos os líquidos devem ser transportados em frascos de até 100 ml, acomodados em uma embalagem plástica transparente e vedável, com capacidade máxima de 1 litro.
Cada passageiro pode portar apenas uma dessas embalagens, que deve ser apresentada no ponto de inspeção de embarque. Frascos acima de 100 ml não são permitidos, mesmo que estejam parcialmente cheios.
A agência esclarece ainda que o uso de embalagens do tipo zip lock é uma prática aceita nos aeroportos, mas não obrigatória. Passageiros que não estiverem em conformidade com as normas podem despachar os itens junto à companhia aérea, caso não seja possível regularizar a situação no momento da inspeção.
O objetivo dessas medidas é reforçar a segurança da aviação civil, prevenindo atos de interferência ilícita e impedindo a entrada de armas, explosivos ou substâncias proibidas em áreas restritas e a bordo das aeronaves.
Modernização em Guarulhos
No Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), a triagem de passageiros em voos internacionais passa por modernização com a instalação de novos equipamentos de segurança no Terminal 3. Os aparelhos foram doados pelo governo dos Estados Unidos, por meio da Transportation Security Administration (TSA), em parceria com a GRU Airport.
A iniciativa é fruto de um memorando de entendimentos firmado em 2023, com supervisão da Anac e da Secretaria de Aviação Civil (SAC) do Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor). As equipes de segurança do aeroporto estão sendo treinadas por profissionais da TSA e da Anac para operar os novos sistemas, que devem elevar o padrão de inspeção e a eficiência no controle de embarque.
Com a combinação das regras já vigentes e a modernização tecnológica em Guarulhos, o Brasil busca manter alinhamento com as melhores práticas internacionais de segurança na aviação.