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Saiba como será a retirada de botijões pelo programa Gás do Povo

Entenda o novo programa de acesso ao gás de cozinha no Brasil

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O Governo Federal lançou neste mês o Programa Gás do Povo, que vai garantir a gratuidade do botijão de gás de cozinha (GLP) para 15,5 milhões de famílias brasileiras, beneficiando cerca de 50 milhões de pessoas.

A iniciativa substitui o antigo Auxílio Gás dos Brasileiros (Lei nº 14.237/2021) e tem como objetivo ampliar o acesso ao gás de cozinha, reduzir a pobreza energética e assegurar mais dignidade às famílias de baixa renda.

O benefício será destinado a famílias inscritas no Cadastro Único, com renda per capita de até meio salário mínimo (R$ 759), com prioridade para aquelas que recebem o Bolsa Família, cuja renda é de até R$ 218 por pessoa. Para continuar recebendo, é obrigatório manter os dados atualizados no sistema e regularizar o CPF do responsável familiar, quando necessário.

O acesso ao programa será feito de forma eletrônica, sem pagamento em dinheiro. Os beneficiários poderão retirar os botijões diretamente em revendas credenciadas, utilizando aplicativo próprio, cartão específico, QR Code disponibilizado nas agências da Caixa ou o cartão do Bolsa Família.

O número de botijões concedidos por ano varia conforme o tamanho da família: até três unidades para lares com dois integrantes, quatro para famílias com três pessoas e até seis para aquelas com quatro ou mais membros.

A previsão é que as primeiras entregas ocorram em novembro deste ano, com a transição gradativa até março de 2026, quando o novo formato deve alcançar todas as famílias cadastradas. O programa será custeado integralmente com recursos públicos, já previstos na Lei Orçamentária Anual, com R$ 3,57 bilhões em 2025 e R$ 5,1 bilhões em 2026.

O valor de referência do botijão será definido por estado, com base em dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), atualizado periodicamente para reduzir desigualdades regionais.

De acordo com o governo, o Gás do Povo triplica o número de famílias atendidas em relação ao modelo anterior e reforça a proteção às mulheres, que chefiam cerca de 90% dos lares beneficiados.

Além de ampliar a segurança alimentar e reduzir riscos à saúde, o programa está alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 7 da ONU, que prevê acesso universal a energia limpa e acessível.

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