por Rebeca Menezes
Deputada estadual, Luiza Maia foi responsável por projeto na Bahia | Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
Luiza Maia concorda. Autora da lei aprovada pela AL-BA, a deputada estadual diz que já havia conversado com Moema sobre levar a proposta para o âmbito federal. A petista diz que, por causa da proposta para a Bahia, foi convidada a discutir sobre esse problema em diversas partes do país, e que o debate se torna ainda mais importante com o envolvimento de crianças na produção deste tipo de música. “É uma coisa esquisita. Nós já temos problemas com a publicidade, com as novelas, nos rebaixando, e aí vem crianças com os próprios pais incentivando. É uma esculhambação. É ruim para a manutenção da civilidade”, reclamou a parlamentar. Mesmo com a limitação de recursos, Gramacho defende que a lei não visa censurar qualquer tipo de produção musical. “A Luiza Maia foi muito discriminada na época, mas não é censura. Quem quiser fazer que faça, mas que arque com suas consequências. O que não pode é o poder público bancar isso. […] Se tiver recurso próprio e quiser bancar por conta própria, pode fazer”, conta. A deputada federal Érika Kokay (PT-DF) foi designada como relatora do texto, que também foi enviado para a Comissão Mista de Violência Contra a Mulher. Segundo a autora, o projeto de lei deve ser apreciado nos próximos dois meses, com votação no Plenário prevista para o segundo semestre de 2015.