23 C
Guanambi
17.7 C
Vitória da Conquista

Chikungunya desafia ciência e já mata mais que dengue e zika no Nordeste

Mais Lidas

O alto número de mortes confirmadas por chikungunya no Nordeste está desafiando médicos e pesquisadores a buscar explicações do porquê de uma doença de taxa de mortalidade baixa apresentar saltos fora do padrão normal. A doença é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.

A chikungunya foi motivo confirmado de 45 mortes no 1° semestre na região, contra 35 mortes por dengue e cinco pelo vírus da zika. O número de mortes ainda deve crescer consideravelmente, já que há outras 400 mortes por arboviroses em investigação nesses Estados, todas sem causa confirmada.

gravida-de-seis-meses-ana-paula-barbosa-oliveira-em-pe-aparece-pacientes-com-sintomas-da-zika-dengue-e-chikungunya-no-hospital-que-ela-comanda-em-monteiro-na-paraiba-1459978097870_615x300

O levantamento feito pelo UOL inclui dados das secretarias estaduais de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. O governo de Sergipe não indica a quantidade de mortes em seus boletins divulgados nem a secretaria estadual de Saúde informou o número.

O Nordeste é a região do Brasil que mais sofre com o vírus, segundo o Ministério da Saúde. Até o fim de maio, 107 mil pessoas foram infectadas pela febre chikungunya –a região tem 87% das infecções registradas em todo o país. O número de pessoas infectadas no Brasil em 2016 já é quase nove vezes maior que as registradas em todo o ano passado: 13 mil.

Assim como dengue e zika, não existe um tratamento específico para chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação para a febre e dores articulares.

Notícias Relacionadas

Deixe uma resposta

Últimas