Salvador: Zoológico comemora segunda reprodução de onça-preta em menos de um ano

650x375_onacreta_1653826Destaque na reprodução em cativeiro das mais variadas espécies, o Zoológico de Salvador comemora mais um nascimento de filhote onça-preta melânica (onça preta) em suas instalações. Este é o segundo sucesso reprodutivo da espécie em menos de um ano dentro do Zoo. A novidade desta vez fica por se tratar de uma fêmea.

O animal nasceu no dia 26 de junho, saudável e com um bom entrosamento com a mãe, Tainá, e com a avó, Tonha. Diferente do primo, Diaurum, a nova onça não precisou ir para o berçário. Segundo o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), o anúncio é feito ao público apenas agora depois de todos os exames e procedimentos pós-parto terem sido realizados pelos veterinários e biólogos do Zoológico, confirmando que o filhote passa bem.

O coordenador do Parque, Gerson Norberto, destaca os procedimentos técnicos realizados no Zoo como principal fator para o sucesso na reprodução em cativeiro. “A reprodução em cativeiro é uma importante ferramenta para manutenção das espécies. Para isso, contamos com uma equipe especializada, desenvolvendo ações de medicina preventiva, nutrição, ambientação dos recintos, entre outros, que garantem o bem-estar animal”, explica Norberto.

Desde 2007, o Zoo prioriza a conservação e promove pesquisas científicas com espécies silvestres da fauna e flora nacional, com ações em cativeiro. O Zoológico de Salvador foi o primeiro do país a participar efetivamente em múltiplos programas de manejo, reprodução e pesquisa com espécies brasileiras.

Diaurum

Há 11 meses nascia Diaurum, um exemplar macho de onça-preta. Atualmente, o animal pesa 32 kg e está em adaptação para passar a conviver com animais adultos da espécie. A direção do Zoológico de Salvador está alinhando tecnicamente com outras instituições no Brasil que possuam fêmeas, que não tenham a mesma linhagem de Diaurum, e com quem ele possa vir a reproduzir. Ele não poderá ficar no Zoológico de Salvador, pois não se adaptaria na convivência com outro macho, neste caso o pai.

Estas novas onças fortalecem o quadro de animais silvestres nativos do Jardim Zoológico. “Estamos focando em espécies nacionais, pois nosso trabalho visa a devolução dos animais à natureza. Uma vez que as barreiras sanitárias dificultam o intercâmbio de espécimes entre países, animais como o leão, por exemplo, dificilmente podem ser encaminhados para as savanas africanas”, aponta Norberto.

Fonte: Ascom/Inema

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