Rock in Rio inicia plantio de 200 mil árvores na Amazonia

Reprodução: Rock in Rio
Reprodução: Rock in Rio

Acaba de começar o plantio de mais de 200 mil árvores do projeto Amazonia Live, do Rock in Rio.

Em um dia de nuvens carregadas, anunciando a proximidade do inverno amazônico, os indígenas, agricultores familiares e outros coletores da Rede de Sementes do Xingu participaram da atividade na Fazenda Rancho 60, em Bom Jesus do Araguaia (MT).

A meta é chegar a quatro milhões de árvores com o envolvimento do público. A iniciativa vai restaurar mais de 400 hectares de floresta desmatada nas cabeceiras e nascentes do Rio Xingu, entre outras áreas emergenciais.

O projeto foi lançado em abril de 2016 e, em agosto, teve como marco inicial um show inédito em um palco flutuante montado no meio do Rio Negro, na Floresta Amazônica, em Manaus, transmitido pela TV e pela Web para o mundo, chamando atenção para as questões ambientais.

Mais de uma tonelada de sementes foi plantada na semeadura inaugural para atingir o objetivo de reflorestar as áreas degradadas e proteger as nascentes da bacia do rio Xingu. São quase 200 mil hectares de matas nas margens do rio desmatadas.

E para cumprir tal desafio, a organização do maior festival de entretenimento do mundo procurou o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) para que, juntos, encontrassem as parcerias necessárias e ideais para o plantio do primeiro milhão de árvores. O Instituto Socioambiental (ISA) e a Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil) também são parte do projeto visando a implementação e a ampliação dele.

Além de recuperar a área desmatada da floresta, o projeto ajudará a preservar a água na região e a fortalecer a economia local, uma vez que as sementes utilizadas no plantio são fornecidas pela Rede de Sementes do Xingu, formada por coletores que trocam e vendem sementes de árvores e outras plantas nativas da região. “A rede é uma articulação de cerca de 500 indígenas, agricultores familiares, pesquisadores, organizações parceiras que tem como objetivo reunir os saberes e a diversidade dos povos para coletar, conhecer e valorizar as sementes da floresta”, explica Rodrigo Junqueira, coordenador do Programa Xingu do ISA.

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