As investigações que levaram a apreensão de mais de R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador revelaram que o irmão de Geddel Vieira Lima, o deputado federal Lúcio Vieira Lima pode ter ligação com o imóvel.
Dentre as provas encontradas, uma fatura em nome de Marinalva Teixeira de Jesus, funcionária do deputado. Além disso, a PF ressalta que o empresário Sílvio Silveira, dono do apartamento, contou em seu depoimento que emprestou o imóvel a Lúcio, e não a Geddel, versão que foi corroborada pela administradora do condomínio.
Na manhã desta sexta-feira (8), a PF cumpriu cinco mandatos judiciais expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília, sendo três de busca e apreensão e dois de prisão preventiva. Geddel que estava em prisão domiciliar foi levado para penitenciária da Papuda em Brasília, onde permaneceu preso no início de julho. O outro preso é o diretor-geral da Defesa Civil de Salvador, Gustavo Ferraz, que, segundo as investigações, é ligado ao ex-ministro. Ele foi exonerado ainda pela manhã pelo prefeito de Salvador, ACM Neto. Esta foi a 4ª fase da Operação Cui Bono?.