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Carinhanha: mulher acusa prefeito de agressão

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Tiago Marques | Agência Sertão

O prefeito de Carinhanha, Geraldo Pereira Costa, o Piau, está sendo acusado de agressão. Quem acusa é uma moradora da cidade, Edilene Bonfim de 33 anos. Ela gravou o momento em que diz ter sido agredida com um soco desferido pelo prefeito, além de ter sido agarrada por homens que o acompanhava.

A confusão aconteceu no início da tarde desta terça-feira (2), no roll de entrada da prefeitura. Edilene contou à reportagem que foi até à prefeitura reivindicar melhorias na cidade, disse ainda que resolveu registrar a conversa para ver posteriormente, colocando o celular no bolso da frente da calça.

A reportagem teve acesso a outros trechos do vídeo que não foram divulgados e que deverão ser entregues à polícia. Edilene já chega na prefeitura com a gravação ligada, na recepção ela pergunta pelo prefeito e é informada que ele está no corredor. Mais adiante ela encontra o prefeito, tenta chamar sua atenção mais é ignorada. Minutos depois acontece a agressão relatada.

Edilene enviou um trecho da filmagem pelo Whatsapp e rapidamente o conteúdo se espalhou pelos grupos do aplicativo. Nas imagens é possível ver apenas parte do corpo do prefeito que está de camisa amarela e calça jeans, além de portar uma pasta com papeis debaixo do braço. Edilene chama o prefeito para conversar em um lugar reservado, mas ele desconversa. Ela então aumenta o tom de voz e questiona a ausência do prefeito em seu gabinete, no momento em que é  possível ouvir um barulho semelhante ao de um tapa ou soco, também é possível perceber o balanço da câmara do celular, como se fosse um solavanco. No instante seguinte, um homem segura Edilene enquanto o prefeito vai embora da prefeitura.

Procurado pela reportagem, Piau disse que não agrediu a mulher e que tudo não passou de armação, questionando o angulo que as imagens divulgadas capturaram. Ele disse ainda que Edilene foi à prefeitura para pedir emprego e se irritou por não conseguir nenhuma vaga.

O advogado de Edilene disse que o caso foi registrado na polícia e que sua cliente será ouvida pela autoridade policial. Washington Alves disse que encaminhou Edilene para ser submetida a um exame de corpo delito no hospital do município, onde o médico atestou que ela pode ter sido vítima de “agressão contundente”.

 

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