A telefonia fixa apresentou uma redução de 94.503 linhas em março na comparação com fevereiro. O balanço, divugado hoje (27) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mostra que, com a redução, o país registra um total de 40.459.554 linhas fixas em operação. Nos últimos 12 meses, a redução foi de 1.208.833 linhas.
A queda em relação a fevereiro foi puxada pelo segmento das concessionárias do serviço, que apresentou uma queda de 0,50%, fechando março com 117.241 linhas a menos. As concessionárias são as empresas que operam as redes que já existiam no Brasil antes de 1998, quando ocorreu a privatização do setor. Entre as obrigações estão a de garantir a continuidade do serviço em toda a região na qual atuam e manter em funcionamento os orelhões. Tarifas e serviços são regulados pela Anatel.
Já no segmento das autorizadas, empresas que começaram a atuar após a privatização, a comparação de março com fevereiro apontou um crescimento de 0,13%, com o acréscimo de 22.738 linhas. Essas empresas não têm a obrigação de levar o serviço a toda área geográfica, nem de manter orelhões em funcionamento. Suas tarifas não são reguladas.
Entre as empresas concecionárias, os estados do Ceará, Alagoas e Paraíba foram os que apresentaram as maiores quedas, com 1,47%; 1,22% e 1,21% linhas a menos, respectivamente. Já o estado de Rondônia foi o único a apresentar crescimento na base, de 0,62%, com 947 linhas a mais do que no mês de fevereiro.
Já no segmento das autorizadas, o crescimento foi puxado pelos estados do Piauí, Rondônia e Distrito Federal. O Piauí apresentou crescimento de 3,64%, fechando março com 55.902 linhas; Rondônia com 3,28% e 19.441 linhas em março. Em terceiro lugar, o Distrito Federal apresentou crescimento de 2,67%, terminando março com 648.436 linhas.