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Bebê internado desde o nascimento recebe alta após 19 meses em Guanambi

“A desospitalização do nosso filho representa liberdade”, desabafa a mãe, que durante um ano e sete meses acompanhou a internação no HRG

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Desde o seu nascimento em 2016, J.H., bebê que nasceu prematuro, permaneceu internado, no Hospital Regional de Guanambi (HRG), até a manhã desta quinta-feira (7). A médica neonatologista Vera Lúcia Morais do Carmo, uma das profissionais responsáveis pelo acompanhamento de J.H. durante o período de internação no Hospital, explica que o bebê apresentou sequelas neurológicas decorrentes do parto, sofrendo de paralisia cerebral.

O único filho do casal, Ilma pereira e João Paulo, J.H. foi acompanhado constantemente pela mãe, ela deixou de trabalhar para se dedicar exclusivamente ao menino. A médica neonatologista conta que a alta hospitalar era um desejo muito grande dos pais, que se mostraram muito emocionados durante a desospitalização, na manhã desta quinta-feira (7).

“A desospitalização do nosso filho representa liberdade”, desabafa a mãe, que durante um ano e sete meses acompanhou J.H.D.P. no HRG. O garoto ficou internado em um leito de UTI neonatal, e recebeu alta por meio do programa “Desospitaliza”, iniciativa da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). O objetivo do programa é disponibilizar internação domiciliar 24 horas para pessoas que precisam de atendimento hospitalar.

Apesar do bom atendimento do hospital os pais falam da alegria de levar o filho para casa, “agora eu tenho ele do meu lado, eu tenho a liberdade de abraçá-lo a hora que quiser, pois lá eles me permitiam isso, mas eu tinha que voltar para casa”. Comemora a mãe. O pai acrescenta que agora pode ficar com ele mais tempo, “pois como eu tinha que trabalhar, só o visitava à noite, graças a uma exceção do hospital para que eu também pudesse ter contato com meu filho”.

A gerente operacional da Cuidare Vita, Patrícia Cruz Lapa, responsável pelo acompanhamento do menor no domicílio, explica que a empresa disponibilizará para a família assistência de maior complexidade durante 24 horas, incluindo acompanhamento de um técnico de enfermagem – além da cuidadora, que nesse caso será a mãe – e mais assistência médica e de enfermagem, fisioterapeuta, nutricionista, fonoaudiólogo e UTI móvel de sobreaviso para transferência em qualquer eventualidade.

Via Secretaria de Saúde da Bahia, Ascom/SESAB

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