Na decisão, dada na sexta-feira (21) e divulgada na segunda-feira (24) pelo juiz Alerson do Carmo Mendonça, foi determinado ainda que o frigorífico não receba animais sem a Guia de Trânsito Animal (GTA), emitida pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), e que as duas empresas providenciem o bem-estar dos animais.
Diretor do Frigorífico Regional Sudoeste, José Marcos Ribeiro Costa disse que tem recebido animais de várias cidades da Bahia, e que atua conforme a legislação federal (do Ministério da Agricultura) para realizar o abate – a capacidade do frigorífico é de 60 cabeças por hora.
“Não fomos notificados ainda dessa decisão judicial, mas achamos que há uma confusão aí porque não temos nada a ver com confinamento e nem o transporte, a única coisa que fazemos é o abate. Vamos explicar isso de novo ao judiciário quando formos notificados”, declarou o empresário. Segundo ele, em cada carreta cabem 50 jumentos, que são logo abatidos assim que chegam.
Segundo o jornal Correio, o descumprimento das determinações judiciais, dadas após ação civil pública do Ministério Público da Bahia (MP-BA), implica na suspensão das atividades das duas empresas. Os proprietários da Cuifeng Lin, comandada por chineses, não foram localizados para comentar a decisão.
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