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Colégio Modelo de Guanambi realiza exposição de artes visuais

As apresentações se iniciaram na terça-feira (6) no colégio estadual Luiz Eduardo Magalhães (Modelo) e contaram com a organização do projeto Escolas Culturais

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Geovane Santos | Agência Sertão

A cultura brasileira tem como peculiaridade a diversidade, e para abarcar essa multiplicidade, um dia acaba sendo insuficiente.

Apesar de ser comemorado no dia 5, o “Dia Nacional da Cultura Brasileira” se estendeu em Guanambi. A exposição de artes visuais, “A alma não tem cor”, está se encerrando nesta quinta-feira (8). As apresentações se iniciaram na terça-feira (6) no colégio estadual Luiz Eduardo Magalhães (Modelo) e contaram com a organização do projeto Escolas Culturais.

A programação desta quinta estende até as 18h para visitação – com exposição das artes, presença dos expositores e apresentações culturais. A exposição é composta por quatro autores guanambienses, incluindo uma aluna do colégio Modelo, são eles – Manoel Ladeia, Dé Pintor, Maruzan Porto e Estéfani Donato, aluna do 3º ano.

De acordo com a organização, “a exposição tem como objetivo primordial expor as obras de artistas locais, no âmbito escolar, propondo um novo modo de ver a realidade e uma forma de reflexão através da visão de vários ângulos sobre a dimensão humana”.

Rique Silva Coordenador cultural do projeto Escolas Culturais de Guanambi e organizador do evento falou sobre a estruturação. “O evento foi estruturado com o convite para os artistas exporem, são artistas que possuem uma produção bem vasta, continuam produzindo e não tem o devido reconhecimento e as artes acabam ficando em casa. E eu acredito que esse seja o espaço, o Escolas Culturais tem o objetivo de trazer a comunidade cultural de Guanambi para dentro desse espaço e mostrar para comunidade que a arte está sendo produzida”.

Rique foi o vencedor do Concurso Literário “Guanambi 100 anos – vamos contar essa história”, ele assinou o contrato no dia 31 de outubro, para elaboração do livro que vai contar a história dos 100 anos de Guanambi.

O artista visual, Maruzan porto, de 24 anos, expôs uma das obras mais instigantes do evento. ” A obra, Malebranche, surgiu como uma explosão crítica, de alguns pontos que eu considero cruciais, para entendermos a natureza humana. Eu peguei alguns tópicos da filosofia, da religião, da política e da ciência e pretendi juntar todos eles e fazer um painel, mas que todos estivessem se comunicando e conectados. A obra trata da natureza, tanto obscura, como luminosa do ser humano”, explica Maruzan.

A obra Malebranche e o seu autor Maruzan Porto

A obra, Malebranche, durou três anos para ser concluída, a pintura foi iniciada em 2015 e finalizada em 2017. Ela mede 1,30 x 7,90 metros. O tema da pintura é – “Por baixo das Cores, das linhas, das formas, hieróglifos o que você enxerga”.

A exposição “A alma não tem cor”, no período vespertino, inicia as atividades as 15h e se estende até às 18h, com exposições das obras.

 

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