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Ato em solidariedade a vítimas de Brumadinho é realizado em Guanambi e outras cidades

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Segunda feira, 25 de fevereiro, foi marcado por inúmeras atividades no Brasil em apoio as vítimas do crime da Vale em Brumadinho – MG. Os atos também lembraram a defesa ao rio São Francisco frente à degradação ambiental sofrida pela atividade humana. Em Guanambi, ambientalistas, movimentos sociais e entidades religiosas foram às ruas para se manifestarem sobre esses assuntos.

Segundo Flaviane Santana, do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), além do ato desta segunda-feira, outros movimentos como palestras críticas e reflexivas sobre o perigo das barragens de rejeitos tem sido realizado pelos movimentos que protestam contra a atividade mineratória. A militante afirma que é preciso resistir à empreendimentos que colocam em risco a vida das pessoas. “Para nós, militantes que atuam na defesa de comunidades compactadas por mineração, este ato significa o que é a nossa diária de enfrentamento aos grandes empreendimentos que visam apenas o lucro acima da vida”, disse.

O ato também criticou a proposta da Eurasian Natural Resourses Corporation, controladora da Bamin, e detentora do projeto “Pedra de ferro”, de construir uma barragem de rejeitos com capacidade para armazenar 180 milhões de metros cúbicos de rejeitos em uma área de nascentes que abastecem comunidades rurais de Caetité e Pindaí. “Além do risco de rompimento no futuro, a mineração vai causar o rebaixamento dos lençóis freáticos, além de retirar 114 bilhões de litros d’água por ano a ser retirado do Rio São Francisco, em Malhada, através de uma adutora. Também nos preocupa a devastação de uma área de 719 hectares, rica em biodiversidade, além das 25 comunidade que sofreram todos os impactos do empreendimento”, disse Flaviana.

Flaviana disse ainda que espera que a população possa se unir para aumentar a mobilização. “Somos poucos, mas estamos mobilizados a debater esse assunto e esperamos que a sociedade enxergue o perigo representado por esses empreendimentos”, concluiu.

Na Bahia, além de Guanambi, os atos foram realizados em Juazeiro, Barra,  Paulo Afonso, Bom Jesus da Lapa e na capital Salvador.

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