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Onyx articula aproximação do governo com o Congresso

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O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, deu início à rodada de articulação política com o Congresso Nacional, para estreitar relações com os parlamentares e mediar a construção da base aliada. Hoje (26) o ministro da Casa Civil se reuniu com líderes partidários na Câmara dos Deputados. Amanhã Onyx irá ao Senado Federal.

Parlamentares aliados querem que o governo esteja mais presente no Congresso para buscar apoio para aprovação da reforma da Previdência, que aguarda início de tramitação na Câmara.

Após almoço com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, fala com a imprensa
Ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, se reuniu com deputados – Antonio Cruz/ Agência Brasil

“Estamos fazendo um gigantesco trabalho. Para isso temos que ter canais de diálogo absolutamente abertos e permanentes”, disse Onyx. Segundo o ministro, mais de 300 parlamentares já foram recebidos no Palácio do Planalto.

De acordo com Onyx, não houve tratativa de projetos específicos, apenas a aproximação para ouvir deputados. “Não abordamos questões pontuais dentro da nova Previdência ou projetos que estão tramitando”, disse. “Estamos neste momento aprofundando o diálogo [com os parlamentares], que acontece desde a transição [de governo]”, completou.

Onyx defendeu a aprovação da reforma da Previdência e afirmou que é normal que o Congresso faça ajustes no texto. “Essa nova Previdência não é um projeto do governo Bolsonaro, é um projeto de todo o país”, afirmou.

Manifesto

Nesta terça-feira, líderes de 13 partidos (PR, SD, PPS, DEM, MDB, PRB, PSD, PTB, PP, PSDB, Patriotas, Pros e Podemos) divulgaram uma nota em apoio à reforma da Previdência, mas impõem condições. Os parlamentares pedem a exclusão da proposta de dois pontos: o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a aposentadoria rural.

Para o líder do DEM na Câmara, Elmar Nascimento (DEM-BA), a retirada desses trechos é fundamental para proteção de pessoas abaixo da linha da pobreza no país. O manifesto, segundo Nascimento, pretende esclarecer à sociedade que a o Parlamento preservará os “mais pobres e mais vulneráveis” no texto da reforma da Previdência.

Relator

Líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), durante entrevista exclusiva à Agencia Brasil
Líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) – Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ouviria hoje o ministro da Economia, Paulo Guedes sobre a reforma da Previdência, mas o encontro foi adiado para próxima quarta-feira (3). Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), a data foi escolhida porque até lá o relator da reforma na CCJ deverá ser escolhido.

Para Major Vitor Hugo, a decisão de Guedes de não comparecer à CCJ não significa desrespeito ao Parlamento ou à comissão. Com o adiamento da vinda de Guedes à CCJ, também foi adiada a audiência que estava prevista para esta quinta-feira (28), com juristas. Os especialistas irão à comissão debater a reforma  quinta-feira (4) da semana que vem.

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