Ainda era madrugada quando o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, postou nesta terça-feira (30), nas redes sociais, um vídeo junto a um grupo de militares convocando as Forças Armadas e a população local para ir às ruas e, nas palavras do político, por fim à usurpação.
Guaidó afirmou ter o apoio das principais unidades militares do país. No vídeo divulgado pelo opositor é possível ver atrás a figura de Leopoldo Lopez, que se encontrava em prisão domiciliar e é tido pela oposição como principal preso político da Venezuela.
Também nas redes sociais, autoridades do governo de Nicolás Maduro rebatem as informações. O ministro da Comunicação, Jorge Rodriguez, afirma que o governo está desativando um reduzido grupo de militares que, segundo o dirigente chavista, estaria promovendo um golpe de estado na Venezuela.
O ministro da Defesa, Vladimir Padrino, afirmou que todas as unidades militares reportaram normalidade nos quartéis e bases militares, que continuariam com os comandantes naturais.
Por meio de transmissões de Caracas é possível ver sinais de confronto com bombas de gás lacrimogênio sendo lançadas em direção aos militares que estariam apoiando Juan Guaidó.
*Por Lucas Pordeus León da EBC