Na manhã desta quinta-feira (30), estudantes e professores de escolas municipais, estaduais, da Uneb e do IF Baiano voltaram às ruas em protesto contra o contingenciamento imposto pelo Ministério da Educação nas verbas de custeio das universidades e institutos federais.
O protesto também teve como pauta a greve nas universidades estaduais que já dura quase dois meses. Professores da rede municipal também protestaram contra a falta de reajuste em seus salários.
A concentração aconteceu na Praça Manoel Novaes, em frente ao colégio Luiz Viana Filho, onde aconteceu uma aula pública. De lá, os manifestantes partiram em caminhada pelas ruas do centro da cidade até a Praça Gercino Coelho. Os organizadores não divulgaram a estimativa de público.
Até o final da manhã, segundo levantamento do G1, as manifestações foram realizadas em pelo menos 56 cidades de 18 estados e do Distrito Federal.
O ministro da Educação Abra publicou um vídeo pela manhã, afirmando que o Ministério havia recebido cartas e mensagens de pais que afirmaram que alunos estavam sendo coagidos pelos professores a participarem do ato. Ele pediu para que os casos fossem denunciados à pasta.
A estudante Ana Maria, 17 anos, participou do ato em Guanambi. À reportagem da Agência Sertão, ela disse que a participação dos estudantes foi voluntária e que todos que participaram estavam na manifestação exercendo o livre direito de liberdade de expressão.
Protesto só pode ser contra: Contra os desmandos do governo bolsonaro, contra os cortes nas verbas pela educação e contra as políticas adotadas por Ruim Costa. Protesto a favor só vi o de domingo passado.