Todos os dias dezenas de ideias inovadoras que poderiam melhorar o cotidiano da sociedade são desperdiçadas quando pesquisadores precisam enfrentar a falta de financiamento e recursos para concretizar os seus projetos. Com o objetivo de dar espaço para essas ideias, a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e a Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep), lançaram o edital Centelha Bahia, que está com inscrições abertas até o dia 7 de agosto.
O Centelha Bahia irá conceder R$ 1.620.000,00 para empreendedores que buscam desenvolver produtos, processos ou serviços que venham melhorar a vida da população baiana, gerando negócios inovadores. A iniciativa, que integra os esforços do Governo do Estado para impulsionar a economia local através da criatividade baiana, é uma alternativa para gerar renda e empregos com soluções inovadoras e que tragam retorno para a sociedade. Os interessados em inscrever seus trabalhos devem ler o edital e realizar o castrado através do link www.programacentelha.com.br/ba/.
Além disso, a proposta visa aproximar a população e os resultados da produção científica no estado. “Há uma idealização que o custo com o campo científico é alto, mas é necessário entender que quando tratamos de ciência, estamos falando de investimento. Um projeto de pesquisa pode se transformar em construção de moradias sociais, remédios mais baratos e até novas vacinas para combater doenças”, destacou o diretor da Fapesb, Márcio Costa.
De acordo com a secretária da Secti, Adélia Pinheiro, outras iniciativas como esta serão implantadas no futuro, a fim de estimular diversas gerações de estudantes a desenvolver o interesse pela ciência, tecnologia e inovação. “O próprio nome ‘Centelha’ dá o sentido de início, a ideia de uma chama que primeiro desperta, depois se espalha, e por fim se estabelece em todos os campos”, afirmou.
O Programa Centelha é resultado de uma ação cooperada de parceiros do Ecossistema de Inovação. Na Bahia, a execução é da Fapesb, enquanto no âmbito federal fica por conta da Finep e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). São também apoiadores o Conselho das Fundações de Amparo (Confap), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e a Fundação CERTI.
Via Secom/BA