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Câncer de Cabeça e Pescoço tem 41 mil casos diagnosticados por ano no Brasil

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Você já ouviu falar do Câncer de Cabeça e Pescoço? Apesar da nomenclatura diferenciada, esse tipo de tumor é mais comum do que se imagina. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, INCA, cerca de 41 mil casos são diagnosticados por ano.

O Câncer de Cabeça e Pescoço é uma denominação genérica para os carcinomas (tumores malignos) que acometem os órgãos da região da cabeça e pescoço, como a boca, língua, gengiva, bochechas, glândula salivar, orelhas, palato mole e duro (o céu da boca), amígdalas, faringe e laringe (onde se localizam as cordas vocais), esôfago cervical, tireoide e seios paranasais. Não se incluem no câncer o linfoma do pescoço e tumores do sistema nervoso central.

Os números preocupam. Só para o tumor em laringe são estimados 8 mil novos casos por ano, e na cavidade oral, em média 15 mil mortes por ano, também segundo o INCA.

Outro fator que precisa ser revertido é o diagnóstico tardio. Segundo a Associação de Câncer de Boca e Garganta – ACBG Brasil, 60% dos casos são diagnosticados em estágio avançado.

Machucados que demoram de cicatrizar nas regiões da cavidade oral são um dos principais sinais, por isso, atenção! Note se há ocorrências de aftas, sangramentos ou bolhas pela boca ou lábios. Dificuldade ao engolir, sangramento nasal e mudanças na voz também são indicativos.

“O Câncer de Cabeça e Pescoço diagnosticado no início, no estágio 1, principalmente, sem acometimento linfonodal, tem uma taxa de cura de 90%. Diferente dos pacientes que só procuram os médicos com lesões grandes, nódulos de 5 a 7 centímetros, acometimento linfonodal e invasão de outras estruturas.”, diz Fillipe Dantas Pinheiro, oncologista da Policlínica Sagrada Família.

O uso de tabaco e bebidas alcoólicas são os principais fatores de risco para o desenvolvimentos desses tumores. A infecção por HPV também é apontada como uma das causas da doença.

Assim, com o objetivo de combater o Câncer de Cabeça e Pescoço, o Julho Verde traz a conscientização como principal forma de prevenção. A informação é fundamental para que as pessoas fiquem atentas aos sintomas:

“É importante procurar um cirurgião de cabeça e pescoço ou oncologista geral para avaliar os nódulos na cabeça e pescoço”, enfatiza o médico.

Ele acredita ainda que a prevenção passa pela conscientização por meio da informação e ressalta a importância dos bons hábitos: proteja-se do HPV, diga não ao tabaco e modere no uso do álcool

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