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Prefeitura de Guanambi oficializa desativação da unidade de Farmácia Popular

Segundo a coordenadora de distribuição de medicamento de Guanambi, Adriana Flores, os medicamentos estão sendo distribuídos das Unidades de Saúde e na Farmácia Básica

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A prefeitura de Guanambi publicou na edição do Diário Oficial desta quarta-feira (24), um decreto que oficializa a desativação dos serviços da Unidade Municipal do Programa Farmácia Popular. A medida foi tomada após uma portaria do governo federal determinar a desabilitação de 265 unidades em 229 municípios de todo o Brasil.

Segundo a coordenadora de distribuição de medicamento de Guanambi, Adriana Flores, a Unidade Municipal do Programa Farmácia Popular em Guanambi já não funcionava há quase 3 anos. “Hoje os medicamentos na cidade são distribuídos das Unidades de Saúde e na Farmácia Básica. Além disso, existem convênios com farmácias particulares que oferecem alguns medicamentos grátis e outros por um valor menor”, explica Flores.

No decreto, o prefeito de Guanambi, Jairo Magalhães, justifica que o encerramento é consequente do cumprimento das diligências fiscais no encerramento da unidade, como baixa cadastral, entre outras que se fizerem necessárias.

Hoje o programa oferece por meio das farmácias privadas, o acesso a uma lista de 125 medicamentos classificados como essenciais, cerca de 18 medicamentos são gratuitos. Ou seja, medicamentos que satisfazem as necessidades de saúde prioritárias da população, além de preservativo masculino.

Criado em 2004, a Farmácia Popular distribui medicamento para hipertensão, diabetes e asma. Remédios para controle de colesterol, rinite, Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de fraldas geriátricas e anticoncepcionais, são vendidos com até 90% de desconto.

Em alguns casos, medicamentos estão em falta devido a problemas na central de distribuição, mas é uma quantidade miníma. Em Guanambi, a situação se agrava, porque não há repasse do Ministério da Saúde de mediamentos como a insulina e com o encerramento do convênio, as pessoas terão de comprar.

Na gestão do ex-presidente Michel Temer foram fechadas 400 farmácias federais em cidades e bairros de baixa renda. Essas unidades vendiam outros 77 medicamentos com desconto e atendiam ao menos 6 milhões de pessoas anualmente.

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