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Operação do Inema fecha mais de 100 fornos de carvão na região de Guanambi

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Uma operação de combate a crimes ambientais relacionados a desmatamento, produção e comercialização ilegal de carvão vegetal foi realizada pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), nos municípios de Guanambi, Palmas de Monte Alto e Sebastião Laranjeiras.

Batizada de “Operação Terra de Fogo: Fase 1”, fiscalização foi realizada por fiscais do órgão em Vitória da Conquista e Guanambi, com apoio da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental de Porto Seguro CIPPA-PS e de policiais militares do 17º Batalhão.

Divulgação

A fiscalização encontrou e destruiu 103 fornos para produção de carvão. Os fiscais apreenderam um motosserra, 136 st (pilha de madeira com 1 metro cúbico) de lenha, 40 MDC de carvão, 12 toras de aroeira e 40 toras de angico.

Ao todo, a área desmatada constatada durante a operação foi de 250 hectares de matas nativas. Sete autos de infração foram lavrados para punir os responsáveis pelos crimes flagrados.

Divulgação

Durante a operação, a equipe contou com o uso de tecnologias como uso de inteligência e ajuste estratégico em tempo real com imagem de satélite.

Também foram e uso de aeronave remotamente pilotada.

Veja também: Governador diz que barragem da Bamin será “de pedra com todas as seguranças”

Foram realizadas duas blitz nas BR 030 e BR 122.

com apoio da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental de Porto Seguro CIPPA-PS – Divulgação

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Em agosto, este site publicou postagem do advogado Eunadson Donato que usou seu perfil no Facebook para denunciar a exploração ilegal de madeira na Região de Guanambi.

À época, ele disse que irá denunciar os crimes à Justiça por meio da Probus, entidade que tem como objetivo combater casos de corrupção na região.

“Região de Guanambi com o bioma da Caatinga também está sendo destruída por facínoras! Saibam que a Probus vai destruir suas reputações ! Não me hesitarei em defender um futuro melhor para a posteridade sem pensar em lucro algum, e aí os capitalistas não entendem isso”, disse o advogado na publicação.

O Inema não informou no entanto a origem da denúncia e nem se foram efetuadas prisões durante a fiscalização.

 

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