A semana começa com possibilidade de chuva em Guanambi e municípios da Região a partir desta segunda-feira (2). Segundo os principais institutos de meteorologia, o tempo deve ficar instável pelo menos até sexta-feira (25).
Os modelos meteorológicos preveem que pode chover entre 20 e 30 mm em média no município de Guanambi.
Os maiores volumes estão previstos para as regiões de Carinhanha, Iuiú, Malhada e algumas regiões de Palmas de Monte Alto e Sebastião Laranjeiras. Nestas localidades, o acumulado da semana pode passar dos 60 mm.
A quarta (23) e a quinta-feira (24) são os dias com maior probabilidade de chuva e também e maiores volumes. As previsões apontam que deve voltar a chover no início da segunda quinzena de novembro e que o mês de dezembro poderá ser de chuvas regulares na região.
O calor vem aumentando nos últimos dias, com a máxima chegando aos 37,1º C neste sábado (19). A umidade relativa do ar chegou a 12% no período mais seco do dia, ocorrido por volta de meio dia.
Neste domingo (20), a previsão é de que a temperatura máxima volte a passar dos 37ºC e de que a umidade relativa do ar chegue próxima a 10% novamente.
Como é comum na região, após a onda de calor, costuma vir a chuva. Foi assim no final e setembro, quando ocorreram pancadas de chuva isoladas na região após uma semana de dias com altas temperaturas.
A amplitude térmica registrada nos últimos dias têm chegado à variação de até 15ºC durante o dia. As mínimas registradas no início das manhãs foram entre 20ºC e 22ºC, potencializadas pelos ventos fortes cujas as rajadas chegam à velocidade de 60 Km/h.
Seca
A seca registrada este ano tem preocupado agricultores e pecuaristas. A estiagem agrícola, período sem registro de chuva de pelo menos 10 mm, completou 191 dias.
Em Guanambi a Prefeitura precisou reforçar o abastecimento de água potável contratando mais caminhões pipas para atender as comunidades rurais.
Em algumas localidades, a mortandade de animais tem sido frequente devido a falta de água e pastagens, principalmente do rebanho bovino.
Cuidados com a saúde
Todo esse calor vem acompanhado de baixa umidade do ar. As autoridades mundias de saúde consideram como crítico, índice de umidade abaixo dos 30%.
Nestas condições não são recomendadas atividades físicas ao ar livre durante o período mais quente do dia, entre 11h e 16h. Também é necessário redobrar a atenção com a hidratação.
A baixa umidade do ar também contribui com a drástica amplitude térmica, diferença entre a temperatura máxima e a temperatura mínima registradas num determinado período de tempo. Com a umidade do ar baixa, a temperatura cai rapidamente após o por do sol.
Com essas variações bruscas na temperatura, o corpo humano funciona como uma montanha-russa de altos e baixos velozes demais para que o organismo consiga se adaptar.
Como o corpo não se adapta, tanto o calor excessivo quanto a umidade causam impacto nas vias respiratórias. A consequência, segundo especialistas, é o aumento na incidência de alergias como rinite, sinusite e asma, e infecções respiratórias (pneumonias).
Uma sugestão médica para que as pessoas verifiquem se estão com a hidratação adequada é a observação da urina. Quanto mais próxima a coloração estiver da água, mais hidratada uma pessoa está. Já se a cor da urina estiver próxima de amarelada forte é importante reforçar o consumo de água ao longo do dia. A sugestão é beber, pelo menos, 3 litros de água por dia.
Para quem não costuma tomar muita água é adequado aumentar o consumo gradativamente. É sugerido não esperar o corpo demandar, mas procurar beber um copo por hora.
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Tiago Marques | Agência Sertão
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