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Fórum e Negócios trará Geraldo Rufino a Guanambi no dia 31 de outubro

Ex-catador de latinhas que fatura R$ 50 milhões por ano fará palestra em Jequié (29), Vitória da Conquista (30) e Guanambi (31).

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De catador de latinhas a empresário bem sucedido do ramo da reciclagem, Geraldo Rufino será o palestrante do IX Fórum de Negócios, evento realizado pelo Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a TV Sudoeste.

O evento acontece anualmente em Guanambi, Jequié e Vitória da Conquista e sempre traz palestrantes conhecidos nacionalmente.

A primeira palestra será em Jequié, no dia 29. No dia 30 o fórum acontece em Vitória da Conquista e por último, no dia 31, em Guanambi.

Na cidade, o Fórum começará às 19h, no auditório do Clube de Campo. As inscrições podem ser realizadas pela Loja Virtual do Sebrae, não há taxa, apenas a entrega de um KG de alimento na entrada.

A palestra tem o seguinte título – O Poder da determinação: como aproveitar oportunidades e cultivar a felicidade?.

Nas últimas edições, o Fórum de Negócio trouxe às três cidades nomes como – Rodrigo Pimental (2016), Samy dana (2017) e Jovane e Victor da “Cia Os melhores do mundo” (2018).

Geraldo Rufino

O mineiro Geraldo Rufino começou a trabalhar aos 11 anos de idade pegando latinhas em um aterro próximo da favela do Sapê, na zona oeste de São Paulo. Hoje ele é presidente da JR Diesel, maior empresa de reciclagem de caminhões do Brasil, que gera 150 empregos diretos e garante uma receita bruta anual de mais de R$ 50 milhões.

Ao Valor Econômico, Rufino contou a sua trajetória da infância simples na periferia até o sucesso no mundo dos negócios. “Arrumei um jeito de ganhar dinheiro aos 11 anos.  Pegava latinhas em um aterro instalado, onde morava com meu pai e irmãos”. Visionário, utilizou o dinheiro da venda na criação de um campo de futebol na comunidade. “Pedi autorização à Prefeitura para montar o campo em um terreno que havia no local.  Comprei traves, uniformes e passei a administrar a locação do espaço e dos uniformes”.

O empresário visionário via oportunidades de melhorar de vida e as colocavam em prática. “Construí uma frota de carrinhos de madeira, que alugava para outros meninos fazerem carreto nas feiras”.

Conseguiu um emprego de office boy no Playcenter com 14 anos e já havia comprado um Fusca. Juntou dinheiro e comprou uma Kombi e deu para seus irmãos fazerem carretos.

“Com o tempo, dei um caminhão para cada um. Por ironia do destino, eles se envolveram, simultaneamente, em um acidente.  Era hora de recomeçar e criei um novo negócio”. Foi aí que Geraldo, aproveitando as partes que sobraram dos caminhões, criou uma empresa para reciclar veículos desse tipo envolvidos em acidentes e comercializar suas peças. Que acabou quebrando porque os seus irmãos não souberam administrar o dinheiro, comprando sítios e gados, fazendo-o largar o trabalho no Playcenter para se dedicar a limpar seu nome.

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