O Governo do Estado da Bahia resolveu descontar o salário de alguns professores que aderiram à paralisação de dois dias, ocorrida em 18 e 19 deste mês.
A informação foi divulgada pela APBL Sindicato, que promete manifestações na sede da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, na capital, e nos Núcleos Territoriais de Educalção (NTE’s), pelo interior do Estado.
A entidade classificou a medida como uma ação truculenta do Governo do Estado da Bahia contra a categoria. “A educação exige respeito. Não iremos aceitar essa tentativa de retaliação. O governo do estado terá que devolver os valores que foram descontados. Vamos seguir firmes na luta”, afirmou o coordenador-geral da APLB, o professor Rui Oliveira.
“É inaceitável que um governante tenha feito o que nem ACM original, o avô, fez contra a categoria. Fomos surpreendidos e repudiamos essa ação truculenta e violenta contra os professores e coordenadores do Estado. Vamos reagir imediatamente e tomaremos as providências cabíveis. O governador vai ter que devolver estes valores aos trabalhadores. Não iremos recuar, diante de ação tão desrespeitosa contra a categoria, pois professor é para brilhar e não morrer de fome”, complementou.
Nem o Governo nem a Secretaria de Educação se manifestam sobre o assunto.
Na próxima quarta-feira (4), a partir das 9h, o sindicato irá realizar assembleia geral da Rede Estadual. Em Salvador, o encontro será no Ginásio dos Bancários. No interior haverá assembleias em 17 cidades. A categoria pode definir sobre o indicativo de greve.