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Polícia baiana prende três em operação contra fraude em venda de respiradores

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A polícia baiana deflagrou, na manhã desta segunda-feira (1º), a operação Ragnarok, que cumpriu três mandados de prisão e 15 de busca e apreensão em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal, contra quadrilha que fraudou a venda de equipamentos hospitalares.

Duas pessoas foram presas em Brasília e uma no Rio de Janeiro. Elas serão encaminhadas para Salvador, onde a Polícia Civil fará oitivas e dará prosseguimento à investigação.

A operação foi coordenada pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), através da Superintendência de Inteligência, com a participação da Polícia Civil da Bahia, através da Coordenação de Crimes Econômicos e Contra Administração Pública, da Polícia Civil de São Paulo e do Distrito Federal, além do Ministério Público da Bahia. Mais de 150 contas bancárias vinculadas ao grupo foram bloqueadas pela Justiça.

Em entrevista a TV Bahia na manhã desta segunda-feira (1), o secretário da SSP, Maurício Barbosa, informou que o setor foi acionado com a denúncia do Consórcio do Nordeste há 20 dias sobre a compra de 300 respiradores por uma empresa intermediária com a China e tais produtos não foram entregues e nem o dinheiro devolvido.

“Fomos acionados há 15, 20 dias atrás e que se tratava de uma fraude (…). No decorrer da investigação a Polícia Civil conseguiu investigar que o contrato da empresa com a chinesa era falsificado. Se constatou que a empresa chinesa era Construção Civil”, informou o secretário.

A empresa brasileira contratada pelo Consórcio dizia possuir um suposto contrato de intermediação com a chinesa. A aquisição ocorreu em abril, com vinculação a uma empresa fornecedora dos produtos. O Consórcio pagou, aproximadamente, R$ 49 milhões e o dinheiro não foi devolvido.

De acordo com a Secretaria de Comunicação da Bahia (Secom-Ba), a aquisição dos 300 respiradores seria para o combate ao coronavírus.

Conforme as investigações, o estabelecimento se apresentava como revendedor dos produtos e a empresa tentou negociar de forma fraudulenta com vários setores no país, entre eles os Hospitais de Campanha e de Base do Exército, ambos em Brasília.

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