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Vitória da Conquista

Avaliação do governo Bolsonaro piora em Vitória da Conquista

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Uma pesquisa eleitoral para a prefeitura de Vitória da Conquista, divulgada na edição desta terça-feira (10) do Jornal A Tarde, mediu a avaliação dos governos municipal, estadual e federal. Segundo os dados, a avaliação positiva do presidente Jairo Bolsonaro (sem partido) caiu de 32% para 29%.

Em 1º de outubro, quando foi divulgada a primeira pesquisa, o percentual de eleitores que consideravam a administração federal ótima era 14% e agora é de 10% e os que achavam boa subiu de 18% para 19%. Já os que acham o governo regular são 38% contra 30% na pesquisa anterior. Por fim, 9% acham a administração ruim, contra 7% da pesquisa anterior e 24% avaliaram com péssima a condução do governo, contra 28% em maio. A soma as avaliações negativas é de 33%, contra 35% da pesquisa anterior, oscilação para baixo dentro da margem de erro. Os outros 2% dos entrevistados não responderam.

Capitais

A queda na popularidade do presidente também foi percebida em sete capitais após o início da campanha eleitoral. Dados do Ibope das 26 cidades compilados pelo G1 mostram que a avaliação ótima/boa apresentou queda acima das margens de erro nas pesquisas realizadas entre a primeira e a segunda quinzena de outubro.

A maior variação em pontos percentuais ocorreu em Salvador e em Rio Branco, ambas com queda de 7 pontos percentuais. Na primeira rodada das pesquisas, a capital baiana já apresentava o menor índice de aprovação do governo (18%). Agora, a avaliação ótima/boa diminuiu para 11%. Com isso, Salvador acentuou a baixa aprovação do governo entre as capitais. Já Rio Branco registrava 48% de avaliação positiva na primeira rodada, percentual que caiu para 41%.

Avaliação do governo Bolsonaro na segunda pesquisa do Ibope nas capitais em 2020 — Foto: Aparecido Gonçalves/G1

Herzem e Rui Costa

Já o o governo de Herzem Gusmão (MDB) é bom ou ótimo para 41% dos entrevistados, (em outubro era 36%). 28% consideram regular (antes 27%) e 30% consideram ruim ou péssimo (ante 29%). Os que não responderam somam 1%.

Por fim, o governo de Rui Costa (PT) tem 52% de avaliação positiva (49% em outubro), enquanto 32% acham regular (mesmo valor de outubro) e 12% acham a administração estadual ruim ou péssima (16% na pesquisa anterior). Os que não responderam somam 4%.

Pesquisa Eleitoral em Vitória da Conquista
Fonte: Jornal A Tarde

Corrida eleitoral municipal

Pesquisa Eleitoral em Vitória da Conquista
Reprodução / Jornal A Tarde

De acordo com a pesquisa, o deputado estadual e ex-prefeito Zé Raimundo (PT) lidera a disputa com 46% das intenções de votos e tem chances de vencer no primeiro turno. O atual prefeito Herzem Gusmão aparece em segundo com 35%.

Em relação à pesquisa anterior, divulgada em 1º de outubro, Zé Raimundo teve crescimento de 12%, ante 34% registrado no início da campanha. Herzem também cresceu, mas em menor proporção, 6 pontos percentuais a mais do que os 29% do primeiro levantamento do jornal. Os candidatos estavam em situação e empate técnico e agora Zé Raimundo lidera mesmo com a margem de erro.

David Salomão (PRTB) continua em terceiro lugar, agora com 3%, 6 pontos a menos do que os 9% registrados antes. Na sequencia aparece Romilson Filho (PP) e Cabo Herling com 1%. Maris Stela (Rede) e Professor Ferdinad não pontuaram.

Do total de entrevistados 7% não sabem em que votar e 6% pretendem votar em branco ou nulo. Em outubro os indecisos eram 16% e os que iriam votar em branco ou nulo eram 8%.

De quarta-feira (3) a domingo (8), 600 eleitores foram ouvidos nos bairros, distritos e nas comunidades rurais do município. A margem de erro do levantamento é de 4%, com intervalo de confiança de 95%.

Segundo Turno

A pesquisa também simulou três potenciais eventuais combinações de segundo turno. Zé Raimundo venceria Herzem por 51% a 38%. Contra David Salomão, o petista teria 59% contra 22% do bolsonarista. Por fim, numa disputa entre Herzem e Salomão, o atual prefeito teria 51% dos votos contra 25% do adversário.

Entre os entrevistados, 72% afirmaram ter decidido em quem votar, enquanto 26% disseram que podem mudar o voto. Os que não responderam são 2%.

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