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Previsão aponta pancadas de chuva na região de Guanambi a partir do fim de semana

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Deve voltar a chover na Região de Guanambi a partir deste fim de semana, segundo os institutos de meteorologia. No entanto, as previsões são ainda bem tímidas, apontando apenas para a possibilidade de pancadas rápidas e isoladas e pouca chance de chuva generalizada.

Já nesta sexta-feira (4) pode chover em algumas localidades. No sábado (5), as previsões são mais otimistas, com volumes que podem chegar a 15 mm. As condições para pancadas de chuva devem permanecer na região até o fim da primeira quinzena de dezembro.

As médias dos modelos meteorológicos apontam que o acumulado de chuvas nos próximas 10 dias pode variar entre 40 e 80 mm. Nas simulações atuais, não há previsão de chuva entre o natal e o ano novo.

Depois de semanas com temperaturas amenas, abaixo da média na região para a época do ano, voltou a fazer calor em Guanambi. Nesta quinta-feira (3), a máxima chegou a 34,7ºC segundo dados da estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), localizada no Aeroporto Municipal Isaac Moura Rocha.

Com as mudanças nas condições climáticas, as temperaturas devem voltar a ficar mais amenas nos próximos dias. As mínimas devem ficar próximas dos 20ºC e as máximas não devem superar os 32ºC nos próximos dias.

Temporada chuvosa em Guanambi

A estiagem agrícola no município chegou ao fim em 11 de outubro, após 179 dias sem chuvas volumosas e uma onda de calor. A primeira chuva já chegou em forma de temporal, com raios, trovões e até granizo, fenômeno não muito frequente na região. No final do mês voltou a chover e em novembro as precipitações foram intensificadas, fazendo o acumulado da estação chegar a 286 mm.

A chuva que caiu nos últimos meses corresponde a quase três vezes toda a precipitação registrada entre outubro e dezembro de 2020, quando foram registrados apenas 103 mm.

Barragem de Ceraíma

A barragem de Ceraíma armazena 89,8% de sua capacidade no momento, segundo a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). São 45,9 milhões de metros cúbicos, faltando pouco mais de cinco milhões de metros cúbicos de atingir a capacidade máxima, de 51,1.

Desde o final de outubro, quando o lago começou a receber as primeiras cheias, o nível aumentou 96 centímetros. Para atingir o vertedouro, o nível precisa subir mais 1,18 metros. Há um ano, no fim do período seco, o nível da barragem estava a 5,68 metros do sangradouro.

Em Abril deste ano, a barragem chegou muito próxima de 100% de sua capacidade. O feito não era registrado desde 1992, quando uma grande enchente atingiu Guanambi. Entretanto, desta vez, a barragem não chegou a “sangrar”. A água ficou muito próxima do vertedouro por alguns dias e voltou a diminuir com o fim das chuvas.

Mesmo com o retorno da irrigação no perímetro irrigado de Ceraíma, o volume de água gasto não foi tão significativo para o lago. Além do fato de nem todos os lotes estarem produzindo, o novo sistema de distribuição por tubulações tem proporcionado maior economia de água.

Lago da Barragem do Poço do Magro – Foto: Tiago Marques | Agência Sertão

Já na barragem do Poço do Magro não houve aumento do nível da água. As chuvas recentes foram suficientes para estabilizar o volume há quatro semanas em aproximadamente 47,5% da capacidade de armazenamento.

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