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Gasolina custa até R$ 5,88 nos postos de Guanambi

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Os mais recentes aumentos nos preços dos combustíveis já refletem nas bombas dos postos em Guanambi. Neste domingo (21), o litro da gasolina já está sendo vendido por até R$ 5,879 em alguns postos.

A reportagem da Agência Sertão visitou sete postos localizados no Centro e bairros circunvizinhos. O combustível mais barato foi encontrado em um posto da Av. Barão do Rio Branco, a R$ 5,58. No entanto, o posto só aceita pagamento em dinheiro. Em outros três postos, a gasolina custa R$ 5,758 da mesma avenida e em outro posto custa R$ 5,79. A gasolina aditivada foi encontrada por até R$ 5,95.

Nestes mesmos postos, o etanol custa entre R$ 3,95 e R$ 3,95. Já o diesel custa entre R$ 4,49 e R$ 4,60.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ainda não divulgou a pesquisa de preços realizada na última semana. Os últimos dados disponíveis são do dia 8, quando a gasolina custava em média R$ 5,20 na cidade.

Em dois meses, o preço do litro da gasolina em Guanambi subiu mais de R$ 1. Em meados de dezembro, o produto custava em média R$ 4,75 nos postos do município.

Os aumentos ocorrem após sucessivos aumentos no preço aplicado pela Petrobras nos combustíveis nas refinarias. Foram quatro aumentos somente em 2021, somados eles elevaram e 34,78% do preço da gasolina e de 27,72% no valor do diesel.

Mudanças na Petrobrás

O presidente Jair Bolsonaro se manifestou após o último anúncio da Petrobras. Ele anunciou na última quinta-feira que não haverá qualquer imposto federal sobre o preço do óleo diesel a partir de 1º de março. O presidente considerou o aumento anunciado pela Petrobrás “fora da curva” e “excessivo”. Ele reforçou que não pode interferir na estatal, mas ressaltou que a medida “vai ter consequência”. Os impostos federais que incidem sobre o diesel são PIS, Cofins e Cide.

No dia seguinte, Bolsonaro indicou o general Joaquim Silva e Luna para o cargo de presidente da Petrobras, no lugar do economista Roberto da Cunha Castello Branco.

Analistas de mercado avaliam que a mudança deve agravar as perdas da empresa, iniciadas após indicativos de mudanças na diretoria. Somente nesta sexta, a estatal já havia perdido R$ 28,2 bilhões em valor de mercado. As perdas devem se agravar no decorrer da semana como reação do mercado às mudanças, que podem ser consideradas como interferência no mercado.

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