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Polêmicas Contemporâneas: Qual a nossa resposta a essa tristeza?

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Diante da catástrofe que atravessamos, com a morte sendo parte do cotidiano de milhares de brasileiros, famílias inteiras destroçadas, desemprego em números recordes e a fome voltando a assolar os lares do país, Polêmicas Contemporâneas da UFBA, promoverá encontro com homenagens as vidas perdidas e celebrando a nossa existência.

Diferentemente das outras edições realizadas ao longo do semestre, a última reunirá mais de 20 convidados, que apresentarão no decorrer da noite músicas, poesia, batalhas de rimas, falas, intervenções sonoras e muitas outras coisas.

O professor da Faculdade de Educação da UFBA, Nelson Pretto, que coordena a atividade, conta que a inspiração para idealização do encontro se deu com o clipe da Orquestra de Câmera da Escola de Comunicações e Artes da USP, com o nome “Espero que nomes consigam tocar”, que é baseado na obra de Chico César e Bráulio Bessa.

“Assim como na canção Inomináveis, os nomes nos tocam. Sonhos foram interrompidos, famílias destruídas, colegas e alunos nos deixaram, amigos se foram ao longo desses 14 meses de sofrimento não paramos de chorar nossos mortos sem luto, mas com luta”, lamenta. Segundo Pretto, a ideia desse encontro é “pensar o nosso passado presente e celebrar o futuro, homenageando aqueles que já não estão mais conosco”. O Brasil até o momento acumula mais de 460.000 vítimas da Covid-19 e o cenário desolador permanece com a vacinação a ‘passos lentos’.

A disciplina do Departamento de Educação II, da Faculdade de Educação da UFBA, que é ofertada regularmente desde 2003, dará uma pausa pelo período de pelo menos   um ano, em virtude do seu coordenador, professor Nelson Pretto, se dedicar no próximo semestre ao encerramento de outras pesquisas e orientações, para em dezembro retornar à  Espanha para finalizar o pós-doutorado que estava em curso no início da crise sanitária e foi interrompido.

O momento é também de despedidas, desde 22 outubro de 2018, coincidentemente data do meu aniversário, venho atuando como bolsista na parte de comunicação desse projeto maravilhoso. Quero dizer, que ao longo desses pouco mais de dois anos, foi um período de grandioso aprendizado e crescimento tanto profissional como intelectualmente.

Aproveito para agradecer, ao professor Nelson, por me oportunizar tantas experiências, à Agência Sertão, na pessoa de Geovane Santos, pela parceria na divulgação, às doutorandas/jornalistas Carla Aragão e Lilian Bartira, que ao longo dos últimos semestres contribuíram nesse crescimento, ao Grupo de Pesquisa em Educação, Comunicação e Tecnologias (GEC) e cada um de seus integrantes e por fim defender a relevância da universidade pública e gratuita, que nos permite alçar esses voos.

A celebração “Qual a nossa resposta a essa tristeza?” acontece na próxima segunda, 07, às 19 horas. Estarão presentes Carlos Barros, Cau Gomez, Lula Gazineu, Maria Simões, Claudio Leal, Juliana Ribeiro, Coletivo Empretecidas, com Vitoria Dias e Lilian Conceição, Lívia Sant’Anna Vaz, Coletivo Khalid mob, com Khalid Akil, Zakyn Sodré, George Vladimir, Cláudio Manoel + Marina Mapurunga e Gleydson Públio com a performance Sal Grosso, Sebage, Gilvan Santos, Petra Peron, Antonio Lafuente, Alexandre Espinheira, Avelin Buniacá kambiwá e Goli Guerreiro.

A transmissão é aberta e livre. Para mais informações acesse: www.polemicas.faced.ufba.br/.

Fabio de Souza, projeto Sê Livre/UFBA, estudante de Comunicação da FACOM/UFBA.

*Este texto faz parte do projeto “Polêmicas contemporâneas”, da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (Ufba). A Agência Sertão atua como veículo parceiro na divulgação dos conteúdos.

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