Conforme anunciado na última sexta-feira (2), a Azul Linha Aéreas enviará uma equipe técnica e administrativa para uma nova vistoria ao Aeroporto Municipal Isaac Moura Rocha, em Guanambi. A informação foi confirmada à Agência Sertão pelo assessor da presidência de empresa, Ronaldo Veras.

Conforme Veras, a comitiva da empresa estará na cidade na próxima quarta-feira (7) para avaliar as condições do aeroporto em receber voos comerciais da empresa. Ele e o diretor institucional de Relações, Marcelo Bento Ribeiro, estiveram reunidos na última quinta-feira (1º), na Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Setur-BA), com o titular da pasta, Maurício Bacelar. A pauta da reunião foi a expansão da atuação da empresa para cidades do interior do Estado.

O assessor da presidência disse ainda que os avanços na implantação de voos e os possíveis destinos ainda dependem do resultado da visita ao equipamento. No passado, a empresa demonstrou interesse em ligar a cidade com voos para Belo Horizonte, com a possibilidade de estender a ligação também para Salvador.

Esta será a segunda vez que a empresa envia representes ao aeroporto. A primeira foi em fevereiro de 2017, quando ocorreu uma avaliação preliminar da estrutura do local. Na ocasião, ainda não havia sido realizado o reforço da pista, obra concluída em meados de 2019.

Nas redes sociais, o clima ainda é de desconfiança sobre a efetivação de uma linha aérea comercial na cidade, promessa iniciada em 2015 e ainda não concretizada. No entanto, desta vez parece não haver grandes entraves que possam impedir o sonho de boa parte dos guanambienses.

Desde fevereiro do ano passado, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concedeu a certificação para operação comercial no aeroporto. A concessão permite operação com aeronaves do tipo 2C e ATR 72, modelo usado pela Azul em linhas regionais. Esse tipo de aeronave tem capacidade para transportar até 70 passageiros.

No mesmo mês, a Infracea, empresa contratada pela prefeitura para gerir o aeroporto, informou que era grande a expectativa para o início da operação comercial e que além da Azul, Passaredo, hoje VoePass, e Abaeté Linhas Aéreas também tinham interesse na operação.

Entretanto, com o início da pandemia, empresas aéreas de todo o mundo reduziram drasticamente suas operações e o interesse pela operação esfriou. Em Vitória da Conquista, por exemplo, todos os voos foram suspensos de março a junho. Somente em janeiro deste ano houve a retomada completa dos voos.