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Guanambi divulgou protocolo geral de retorno às aulas presenciais

Secretária de Educação prevê retorno das aulas na rede municipal em formato hibrido até outubro. Escolas particulares podem ter autorização para retomar funcionamento antes.

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Os diálogos para a retomada das aulas presenciais foram reiniciados em Guanambi com a melhora do cenário epidemiológico relativo à pandemia do coronavíurs. Nesta segunda-feira (19), uma reunião entre os comitês de Saúde e Educação voltou a tratar do tema. Representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sispumur), de escolas particulares, e do setor jurídico da prefeitura também participaram do encontro.

O município ainda não tem data para iniciar as aulas em sistema híbrido, com atividades semipresenciais e remotas. De acordo com Roberta Mota, secretária municipal de Saúde, o cenário epidemiológico atual tem se mostrado favorável para a retomada do diálogo sobre a volta às aulas e sobre o planejamento para que o retorno aconteça com segurança. Nas últimas cinco semanais, houve queda nos números de novos casos do coronavírus confirmados em Guanambi.

Como resultado da reunião entre os comitês de Saúde e Educação, na edição desta segunda-feira do Diário Oficial do Município, foi publicada uma versão do Protocolo Geral de Retorno às Aulas Presenciais. O documento elaborado em meados de abril ainda não foi revisado. Esta revisão deve começar nos próximos dias para atualizar as informações e reavaliar as condições de segurança.

A secretária de Saúde lembrou que o município ainda não possui condições para retomar as aulas presenciais. Ela se embasou no decreto estadual que permite as atividades com alunos em sala de aula apenas nos municípios das macrorregiões de saúde com ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de 75% ou menos, por pelo menos cinco dias seguidos.

Ainda de acordo com a secretária, caso Guanambi atinja esta condição nos próximos dias, as escolas particulares que já possuem os protocolos e condições de segurança poderão voltar a receber alunos para aulas regulares. Já a rede municipal ainda demorará mais tempo, no entanto, o planejamento já está em andamento para que o retorno ocorra o mais rápido possível dentro de condições seguras.

Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a taxa de ocupação dos leitos em todo o Estado vem caindo, mas continua alta na macrorregião de saúde do Sudoeste. Apesar da diminuição de pacientes em estado grave nas últimas semanas, 79% dos 120 leitos disponíveis em Brumado, Caetité, Guanambi e Vitória da Conquista continuam ocupados.

A macrorregião é a única entre as nove da Bahia que ainda não atingiu as condições impostas pelo Governo do Estado para retomada de atividades com presença de professores e alunos em salas de aula.

Fonte: Sesab

Já a secretária de Educação, Lajucy Donato, afirmou que o município ainda não está preparado para o retorno imediato, como estabelecido pelo Governo do Estado, que determinou a volta em toda a rede estadual para o dia 26 de julho.

Lajucy reforçou que todo o processo deverá ocorrer em diálogo com os professores, pais e alunos, para que não seja um novo trauma o retorno de forma precipitada. Ela prevê que toda a rede municipal tenha o reinício das aulas em formato híbrido até outubro. Esta retomada, segundo a secretária, será feita de forma escalonada.

A secretária afirmou que a republicação do protocolo de retorno no Diário Oficial do Município tem como objetivo tornar os parâmetros conhecidos na sociedade, que deverá contribuir para os devidos ajustes.

Protocolo Geral de Retorno às Aulas Presenciais

O documento de 38 páginas tem o objetivo central de orientar as redes de ensino da Educação Básica e Superior de Guanambi para um retorno seguro às aulas presenciais.

As recomendações registradas estão sustentadas nas orientações da Comissão Intersetorial, a qual integra as Secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social, compostas por especialistas das diversas áreas envolvidas no processo de retorno às aulas e seus impactos.

O Protocolo Geral também leva em conta as recomendações dos órgãos científicos de referência, tanto nacional, como internacionalmente.

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