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Governo da Bahia decretou Situação de Emergência em 24 municípios atingidos pelas chuvas

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O governador Rui Costa assinou, nesta quinta-feira (9), o decreto de situação de emergência em 24 municípios afetados pelas fortes chuvas que atingem diferentes regiões da Bahia.

Segundo o decreto, todos os órgãos estaduais devem se mobilizar, no âmbito de suas competências, para apoiar as ações de socorro às cidades. O decreto tem validade de 90 dias e foi publicado na edição desta sexta-feira (10) do Diário Oficial do Estado.

A medida vale para as seguintes cidades: Anagé, Baixa Grande, Boa Vista do Tupim, Camacã, Canavieiras, Encruzilhada, Eunápolis, Guaratinga, Ibicuí, Itabela, Itacaré, Itamaraju, Itambé, Itapetinga, Itarantim, Jiquiriçá, Jucuruçu, Marcionílio de Souza, Mascote, Medeiros Neto, Mundo Novo, Santanópolis, Teixeira de Freitas e Vereda.

Força Tarefa

Teixeira de Freitas, Jucuruçu, Prado e Itamaraju estão entre as cidades assistidas pela força-tarefa montada pelo Governo do Estado para levar ajuda às cidades atingidas pelas chuvas no Extremo Sul. Se o tráfego aéreo permitir, o governador Rui Costa visitará o Extremo Sul nesta sexta-feira (10) para avaliar os estragos causados pelas enchentes. Em agenda na manhã desta quinta-feira (9), em Fátima, no nordeste do estado, ele informou já ter falado com alguns prefeitos e garantiu que o governo seguirá com a força-tarefa de ajuda aos municípios.

O Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia (Graer) emprega três aeronaves para atendimento específico de demandas urgentes de defesa social. Um avião Grand Caravan decolou de Salvador nesta quinta-feira (9), transportando nove bombeiros militares que atuam na operação.

Helicópteros partem tanto da capital como da Base Avançada de Barreiras e são encaminhados para as áreas onde a situação é mais crítica. Pacientes que se encontravam ilhados em Cumuruxatiba, na cidade de Prado, foram levados para a sede do município para receber atendimento médico. As aeronaves levam ainda cestas básicas e outros itens para suprir as necessidades de comunidades isoladas pela água.

O Graer colocou em campo 13 homens, sendo quatro pilotos de helicóptero, dois pilotos de avião, quatro tripulantes operacionais, um mecânico de aeronaves e dois operadores de apoio de solo. O grupamento dispõe ainda de uma viatura tipo caminhonete para dar suporte aos agentes. A estrutura permanecerá em ação pelo tempo que for necessário.

Os 31 alunos, coordenadores e instrutores do curso de salvamento em altura do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia se juntaram a outros 50 agentes da corporação que já estavam em campo e passam a integrar a força-tarefa que auxilia as comunidades.

Integrantes do Corpo de Bombeiros que estavam de férias ou licença, e tenham condições de atuar, foram convocados a retornar ao trabalho para participar da força-tarefa. Além disso, todas as unidades da corporação localizadas no interior se transformaram em pontos de coleta de donativos para os desabrigados.

A Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado da Bahia (Sudec) enviou três caminhões com água, colchões, lençóis travesseiros, lonas e cestas básicas. Os produtos serão entregues em Itamaraju e, de lá, seguirão para os outros municípios atingidos pelas chuvas.

Serviços de reparo
Conforme adiantado pelo governador, escavadeiras e outros equipamentos estão sendo deslocados para os trechos impactados pela chuva na BA-284 e da BR-489. A previsão é de que cheguem a esses locais até o início da noite desta quinta-feira (9).

As máquinas estavam em Teixeira de Freitas e são levadas para Jucuruçu e Prado. A operação foi possível somente depois da liberação do tráfego de veículos na BR-101, que liga Eunápolis a Itamaraju. Após a melhoria das condições climáticas na região, serão iniciados pela Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) os serviços de reparo nos trechos de acesso ao distrito de São Paulino, na BA-284, entre Itaramaju e Jucuruçu; e entre o distrito de Guarani e a comunidade de Tombador, na BR-489, que liga Prado a Itamaraju.

Nesta quinta-feira (9), Rui afirmou que estudos posteriores vão servir de suporte para a definição de ações de reconstrução do que ficou destruído pela chuva. “Assim que a água baixar, vamos fazer um levantamento detalhado de tudo que precisa ser reconstruído: estradas, pontes e casas que foram destruídas. Mas só dá para fazer esse levantamento depois que a água baixar, porque você precisa ver o estrago, de fato, e a solução técnica que vai ser dada em cada ponto onde se perdeu aquela infraestrutura”, disse.

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