O homem de 26 anos que foi internado após se afogar no Rio São Francisco, em Juazeiro, no norte da Bahia, morreu na tarde de quarta-feira (9). Ronaldo Barbosa de Oliveira chegou a ficar submerso por cerca de 10 minutos depois de mergulhar.
A vítima era natural de Senhor do Bonfim, também no norte baiano, mas morava em São Paulo e estava em Juazeiro a passeio de férias com a família. No momento do afogamento, Ronaldo estava acompanhado da mãe e dos irmãos.
Testemunhas disseram que o homem se banhava no rio quando foi puxado para o fundo durante um mergulho e não retornou à superfície.
Agentes da Polícia Militar faziam ronda no bairro Santo Antônio quando perceberam a aglomeração à beira do rio, na região da orla nova, foram informados sobre o afogamento e prestaram os primeiros socorros à vítima.
Ele chegou a ser reanimado quando foi retirado da água e levado ao Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), mas teve nova parada cardíaca e não resistiu.
Segundo afogamento de fevereiro
Esse foi o segundo caso de afogamento no trecho orla nova de Juazeiro. No dia 2 de fevereiro, um menino de 12 anos também se afogou na mesma região, após saltar de uma plataforma para nadar no rio São Francisco. Conforme familiares, ele não sabia nadar.
As buscas por Josenilton Barbosa da Silva Junior entraram no nono dia nesta quinta-feira (10) e os bombeiros seguem os trabalhos inclusive no estado de Pernambuco, que faz divisa com o norte da Bahia.
Segundo testemunhas, após o mergulho, ele conseguiu emergir na água duas vezes, pedindo socorro, mas depois afundou.
Bombeiros disseram que na área onde o garoto mergulhava o rio tem cerca de sete metros de profundidade, em condições normais. No entanto, com o aumento recente da vazão da Barragem de Sobradinho por causa das chuvas, esse volume aumentou. A estimativa é de que o nível do rio tenha subido, ao menos, mais oito metros, mas na última semana, já baixou dois metros.
Apesar dessa redução, nos últimos dias a correnteza do rio São Francisco permanece mais forte. Esses fatores, além de aumentar os riscos de afogamento, também têm dificultado o trabalho de busca.