Nesta segunda-feira (31), o Secretário Interino de Saúde de Guanambi, Inácio Paz de Lira Júnior, divulgou nota de esclarecimento para a população acerca do funcionamento do serviço de oncologia no município.
O serviço foi inaugurado, em 28 de setembro deste ano, para atender pacientes que fazem Tratamento Fora do Domicílio (TFD) e para ambulatório oncológico. Contudo, de acordo com a nota, o espaço não realiza todas as funções propostas.
Não há, segundo o documento, credenciamento, junto aos órgãos responsáveis, para a realização dos serviços propostos e divulgados pela antiga gestão da Saúde do município.
Atualmente, o atendimento prestado pela sede física do serviço tem sido de acolhimento, orientação e encaminhamento dos pacientes aos hospitais reconhecidos e legalmente constituídos pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e pelo Ministério da Saúde.
Os pacientes continuam sendo encaminhados, através do serviço de regualação do estado, para os centros credenciados localizados no município de Caetité (Unacon), em Vitória da Conquista (Hospital Samur e Hospital Geral de Vitória da Conquista – HGVC), em Salvador (Hospital Aristides Maltez), e os serviços oncológicos de pediatria para Ilhéus (Hospital Regional Costa do Cacau).
Ainda de acordo com a nota, o esclarecimento à população acontece após uma reunião realizada, na última quinta-feira (27), entre a secretaria municipal, técnicos do município e técnicos da Sesab, em relação à habilitação para credenciamento do serviço de oncologia.
Ao final da nota, o secretário ressaltou que o município de Guanambi não possuía e nem possui credenciamento para a finalidade que se estabeleceu e que o atendimento foi anunciado de forma equivocada pela gestão anterior da pasta municipal de saúde.
A unidade de saúde em questão está localizada na Avenida Barão do Rio Branco, em Guanambi. A nova sede foi criada com o objetivo de proporcionar um melhor atendimento para os pacientes em tratamento fora do município e para a instalação de um ambulatório oncológico. O ambulatório realizaria consultas com oncologistas, procedimentos nos cateteres usados por pacientes em tratamento quimioterápico (limpeza e heparinização de Port Cathe e PICC) e atividades educativas.