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Azul deve lançar rota Salvador-Jequié-Guanambi-Ilhéus para atender demandas da Fiol e Bamim

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A Azul Linhas Aéreas deve lançar em breve uma rota inédita conectando o interior da Bahia com aeronaves Cessna Caravan, com capacidade para até 9 passageiros.

A informação é do site Aeroin, especializado no ramo de aviação. Os voos devem ser implementados para atender às demandas da Bahia Mineração (Bamin) e as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).

A mineradora tem uma mina de minério de ferro em Caetité com grande potencial de exploração e também a concessão para conclusão e operação do trecho 1 da Fiol, além da autorização para construção do Porto Sul, em Ilhéus.

De acordo com fontes do referido site, os voos devem começar em breve, sendo realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, na rota Salvador – Jequié – Guanambi – Ilhéus – Salvador, dando suporte à construção da ferrovia, do porto e da extração de minério.

Os voos servirão para diminuir o tempo de deslocamento de técnicos e executivos da empresa. Uma viagem de Salvador até Guanambi por exemplo dura 11 horas de ônibus e pelo menos umas 8 horas de carro, uma vez que a distância é de aproximadamente 670 quilômetros.

O Aeroin ressalta que não há uma data para o início dos voos e nem se a rota será comercializada para passageiros comuns, ou somente para a Bamin transportar seus colaboradores.

Azul Conecta

Entre junho e outubro, a Azul Linhas Aéreas, por meio de sua subsidiária para voos sub-regionais, a Azul Conecta, operou voos em Guanambi em uma rota que tinha início aos sábados pela manhã em Recife, passando por Salvador, Guanambi, Belo Horizonte/MG até Jundiaí/SP.

Aos domingos os voos ocorriam no sentido inverso, com uma escala também em Montes Claros.

Pouco mais de quatro meses depois do início da rota, ela foi suspensa pela Azul, que alegou apenas que precisou interromper o serviço. Já o voo da Azul entre Guanambi e Belo Horizonte, operado em aeronaves ATR-72 com capacidade para 70 passageiros, continua ocorrendo diariamente.

Fiol

A Fiol foi projetada para ligar o municípios de Ilhéus, no litoral baiano, até a cidade o eixo da Ferrovia Norte Sul, na cidade de Figueirópolis, no Tocantins.

A Fiol I, de Ilhéus a Caetité, está com 75% de obras concluídas desde 2015. Em 2020, a Bamim arrematou a concessão para concluir e operar o trecho. A conclusão da obra, assim como a do Porto Sul, é fundamental para que a empresa possa adquirir escala na exploração do minério de ferro em Caetité.

Já a Fiol II, de Caetité a Barreiras, no Oeste Baiano, segue sob responsabilidade da Valec, estatal destinada à construção de ferrovias. O trecho tem atualmente cerca de 58% de conclusão das obras.

O terceiro trecho da Ferrovia, de Barreiras a Figueirópolis/TO, ainda não saiu do papel.

 

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