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Empresa de fertilizantes investirá R$ 340 milhões em projeto de mineração de fosfato na Bahia

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Os investimentos em mineração na Bahia continuam em alta. Após o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) divulgar um aumento na previsão dos valores para os próximos quatro anos, a Galvani anunciou o investimento de aproximadamente R$ 340 milhões para implementação da nova fase de operação da unidade de mineração de fosfato para produção de fertilizantes em Irecê (BA).

Na última semana, executivos da Galvani e da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) reuniram-se para debater os avanços para a implementação da nova fase do projeto, que, atualmente, está no licenciamento ambiental e desenvolvimento de rota tecnológica.

A Galvani é a responsável pelo projeto e calcula investir aproximadamente R$ 340 milhões na nova fase de operação da unidade baiana, cujos direitos minerários pertencem à CBPM. Segundo o órgão, o empreendimento é sustentável por permitir o máximo aproveitamento do recurso, com geração praticamente zero de rejeito.

Para o presidente da CBPM, Antônio Carlos Tramm, o projeto é essencial para a redução da dependência brasileira da importação de fertilizantes. “Nos últimos anos, ficou muito evidente o quanto a dependência de fertilizantes, em especial o NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) é prejudicial para o Brasil para a sua produção agrícola. Precisamos investir na produção desses insumos e também em alternativas a exemplo do uso dos resíduos da mineração que vem se tornado promissor dia após dia”, enfatiza Tramm.

Investimentos na Bahia

Conforme dados divulgados pelo Ibram, a Bahia é um dos estados que mais receberá investimentos em mineração de 2023 a 2027. Estima-se que mais de US$10 milhões de dólares sejam investidos no estado (equivalente a mais de R$50 milhões de reais). Os números são superiores ao estimado em 2022, quando estavam previstos para 2022 a 2026, aproximadamente US$6 milhões de dólares (equivalente a aproximadamente R$ 30 milhões de reais).

De acordo com o relatório do Ibram, Pará, Minas e Bahia, são respectivamente, os estados com o maior número de investimentos e somados totalizam 82% de tudo o que será investido em mineração no Brasil neste período.

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