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Vitória da Conquista

Número de voos semanais no Aeroporto de Barreiras cairá de 17 para 7

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A decisão da Gol Linhas Aéreas de suspender os voos operados em parceria com a VoePass a partir de 9 de maio irá impactar significativamente o movimento no Aeroporto de Barreiras, no oeste da Bahia. Atualmente, a companhia aérea oferece em média 10 voos semanais na cidade, com destinos para Salvador e Brasília.

A medida também afetará outros aeroportos baianos, como Lençóis, Paulo Afonso e Teixeira de Freitas, além de municípios em outros estados brasileiros onde há acordo entre as companhias, como Araguaína, no Tocantins; Santa Maria e Uruguaiana, no Rio Grande do Sul; e Uberaba em Minas Gerais. A Gol ainda não divulgou o motivo da suspensão das operações, limitando-se a informar que está fazendo um ajuste em sua malha aérea.

Autoridades politicas estão articulando com a VoePass para que os voos continuem no aeroporto de Barreiras. Uma reunião entre representantes da empresa e do Governo do Estado está marcada para acontecer nesta quarta-feira (5) para negociar a continuidade das operações da empresa nas cidades baianas.

A VoePass, por sua vez, solicitou operações em novos aeroportos Brasil afora, incluindo a rota de Recife para Feira de Santana e a retomada da rota de Salvador para Vitória da Conquista, que foi interrompida no mês passado após a entrada da Gol nesse trecho.

Com a suspensão dos voos feitos em parceria, restarão em Barreiras apenas os voos diários da Azul Linhas Aéreas, que operam para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. No site da Gol, onde são vendidas as passagens, já não há opções de voos para Salvador e Brasília a partir da data da suspensão.

Em Lençóis, também restarão apenas os dois voos semanais para Belo Horizonte, enquanto em Paulo Afonso restando apenas os três voos diários para Recife. As duas cidades perderão a conexão com Salvador. No caso de Teixeira de Freitas, o Aeroporto 9 de Junho deve ficar fechado novamente, já que a VoePass é a única empresa que opera na cidade.

A medida irá prejudicar os passageiros que dependem dessas rotas, além de impactar diretamente o turismo e a economia nessas regiões. A expectativa é que a Gol divulgue mais informações sobre as mudanças em sua malha aérea nos próximos dias.

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