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Inema divulga orientações sobre Influenza Aviária para animais silvestres

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Recentemente, houve notificações de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves silvestres e/ou domésticas na América do Sul, incluindo países como Bolívia, Chile, Panamá, Peru, Colômbia, Equador, Argentina e Uruguai. Levando em conta o período atual após a migração de aves silvestres para o Brasil, provenientes de locais com surto de H5N1 e as diversas rotas migratórias de aves, foi declarado estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional devido à detecção da IAAP em aves silvestres no Brasil.

No estado da Bahia, a Secretaria de Saúde confirmou a ocorrência de Influenza Aviária (IA) em uma ave silvestre marinha da espécie Thalasseus maximus (Trinta-réis-real) resgatada no município de Caravelas, no início de junho. A amostra foi enviada para o laboratório de referência e confirmada como IAAP, vírus H5N1. Três pessoas que tiveram contato com a ave estão sendo monitoradas, mas até o momento, nenhuma delas apresentou sintomas gripais.

Considerando esses cenários, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) destaca a importância das Orientações sobre Influenza Aviária (H5N1) dispostas na Nota Técnica Conjunta DIVEP/LACEN/CIEVS/SUVISA/SESAB n° 20/2023. Essas orientações estabelecem medidas de prevenção e controle para evitar a circulação do vírus H5N1 em aves marinhas silvestres e/ou residentes no Estado da Bahia. Vale destacar que não há casos suspeitos ou confirmados de Influenza Aviária em humanos no estado.

As orientações direcionadas a diversos setores, recomenda-se não receber aves marinhas/migratórias em suas instalações e informar imediatamente aos órgãos competentes caso aves silvestres apresentem sintomas.

Orientação aos seguintes setores:

– Centros de triagem e reabilitação – CETAS e CRAS;
– Mantenedouros de fauna silvestre ou exótica;
– Criadouros comerciais, científicos e conservacionistas;
– Abatedouros frigoríficos;
– Empreendimentos comerciais de animais vivos da fauna silvestre ou fauna exótica;
– Zoológicos ou jardins zoológicos;
– Criadores amadores de passeriformes e entidades associativas;
– Observadores de aves;
– Instituições que trabalham com monitoramento de praias e com espécies alvo do H5N1.

1 – Não receber aves marinhas/migratórias em suas instalações, independentemente da situação clínica. No atendimento de outras espécies de aves e animais com sintomas, utilizar máscaras e medidas higiênico-sanitárias reforçadas;

2 – Informar imediatamente aos órgãos competentes quando aves silvestres apresentarem sintomas, para resgate de aves doentes e/ou mortas e vigilância de epizootias.

3 – Orientar a população a não ter contato direto com aves silvestres, especialmente às espécies marinhas/migratórias; não tocar ou pegar esses animais em nenhuma circunstância e informar aos órgãos competentes caso encontrem aves com comportamento alterado, indicando doença ou morte.

4 – Não realizar exposições, torneios, feiras e eventos com aglomeração de aves, conforme a Portaria MAPA nº 572, de 29 de março de 2023, para prevenir o ingresso e disseminação da influenza aviária de alta patogenicidade no país.

5 – Utilizar medidas reforçadas de biosseguridade na criação, manutenção, comercialização e transporte de animais silvestres, de companhia e de fundo de quintal.

6 – Atentar-se ao fluxo e seguir as orientações para o resgate das aves, coleta de amostras, uso e reutilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs, uso de desinfetantes, manuseio e descarte adequado de EPIs, carcaças e resíduos sólidos provenientes da assistência à saúde, conforme recomendado nas notas informativas sobre a ocorrência de Influenza Aviária em Ave Silvestre e no Informativo CEMAVE/ICMBio/MMA emitido em 24 de maio de 2023.

A população também deve evitar contato direto com aves silvestres e seguir as medidas de biosseguridade.

Influenza Aviária

A IA é uma doença viral altamente contagiosa que circula principalmente entre aves silvestres, mas pode afetar todas as espécies de aves. Ela provoca alta mortalidade tanto em aves silvestres quanto domésticas, acarretando consequências significativas para a economia, meio ambiente, saúde animal e humana.

A transmissão da doença ocorre principalmente em locais onde as aves se reúnem, via água contaminada, secreções nasais ou oculares e fezes. Além disso, existe o risco de transmissão para humanos por meio do contato direto com aves infectadas.

Contatos

Resgate de ave silvestre doente ou morta: Disque Resgate do Inema: (71) 99661-3998 (Whatsapp disponível todos os dias da semana);

Vigilância de epizootias em aves silvestres, em especial as marinhas, doentes ou mortas: Vigilância epidemiológica (DIVEP): aplicativo SISS-Geo;

Contatos para ADAB: epidemiologia.adab@adab.ba.gov.br / (71) 3194-2099 / 2098.

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