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Vereadores fizeram visita ao Lixão de Guanambi

Um grupo de vereadores foi conhecer de perto o problema do lixão de Guanambi na manhã desta segunda-feira (31). Eles estavam acompanhados de representantes de um movimento denominado “Fora Lixão”, formado por moradores dos bairros e propriedades rurais do entorno, e por pessoas ligadas às causas ambientais.

O local deveria funcionar como um aterro controlado, mas a falta de estrutura e fiscalização tem tornado um grande lixão. Todos os resíduos sólidos domiciliares e de outras origens são depositados diariamente no local, contaminando o solo e o ar, já que a queima do lixo é algo constante. O mau cheiro também é um problema perceptível de longe.

De acordo com a Câmara de Guanambi, a visita teve o objetivo de levar os representantes do legislativo municipal a entender de perto a situação atual e suas condições, de forma a discutir o problema e trabalhar para buscar soluções >

Durante a visita, os vereadores tiveram a oportunidade de verificar a situação, conforme relatado pelo movimento. Eles compreenderam a urgência da criação e implementação de um aterro sanitário na cidade. Como resultado, foi decidido iniciar uma colaboração entre o Legislativo, Executivo e o Movimento, formando um grupo de trabalho com o objetivo de agilizar o processo de instalação.

Estiveram presentes acompanhados dos representantes do movimento, o vereador Zaqueu Rodrigues, presidente da câmara, e os vereadores (as) Natanael Santos (Pretinho), Maria Silvia (Lilia), Joventino Neto (Neto de Dim”), Antônio Sobrinho (Tony Aí Dentro), Paulo Costa, Vanilson Flores (Dr. Son), Edileno Oliveira, Homero Castro, e Belonízio Nunes (Tião Nunes). A vereadora Edimiria Paes (Miria Paes) foi representada por uma assessora.

Problema antigo

Prestes a fazer 104 anos de emancipação, Guanambi ainda não conseguiu resolver o problema da destinação correta do lixo. Nas últimas décadas, com o crescimento populacional, o problema foi se agravando, atingindo os distritos e também as comunidades da zona rural, onde não há sistemas periódicos de coleta de resíduos sólidos e locais corretos para depósito.

No caso da sede, o problema se torna mais evidente pela maior densidade populacional e pela proximidade do local com o perímetro urbano. A coluna de fumaça que aparece com frequência quando ocorrem as queimas geralmente é vista de vários pontos da cidade.

Além disso, é possível ver vários pontos de poluição nas vias que dá acesso ao local de destinação dos resíduos.

Lixão, aterro controlado e aterro sanitário

Lixões são locais onde é depositado lixo sem nenhum tipo de controle ou tratamento, a céu aberto, tornando-se um vetor de contaminação do solo, do lençol freático e do ar. Já os aterros controlados são uma solução paliativa, pois é uma prática mais antiga e menos avançada de destinação de resíduos sólidos.

Nesse tipo de aterro, os resíduos são dispostos a céu aberto, sem a devida separação e tratamento prévio. Embora possa haver alguma compactação do lixo, não há uma estrutura sbem planejada para a disposição dos resíduos, o que pode também pode levar a problemas ambientais e e saúde pública.

Isso por conta das características, como a falta de revestimento impermeabilizante no solo e de cobertura adequada diária dos resíduos, facilitando a proliferação de vetores e odores. isso ocorre pelo fato dos resíduos serem dispostos sem qualquer separação ou tratamento prévio e há sempre incêndios espontâneos devido à decomposição anaeróbica dos resíduos, ou propositais para facilitar a busca por objetos metálicos.

O aterro sanitário por usa vez é uma técnica mais sustentável e ambientalmente correta de destinação de resíduos sólidos, com uma estrutura mais bem planejada e controle ambiental. Nesse tipo de aterro, os resíduos são dispostos em células específicas, com um sistema de impermeabilização no solo para evitar a contaminação do meio ambiente.

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1 COMENTÁRIO

  1. Quanto tempo que o povo vem reclamando, a câmara precisa sair das quatro paredes, fiscalizar mais, atender a população, qdo o povo usam a tribuna pra reclamar nada acontece, alguém aí já pensou sobre a poluição sonora dos bairros, será que os nossos vereadores com poucas exceções estão realmente fiscalizando????

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