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Vitória da Conquista

Estelionatários alvos da PF em Vitória da Conquista se passavam por policiais e tinham “fabrica de pessoas”

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Em uma ação conjunta realizada nesta quarta-feira (9), a Polícia Federal (PF), em parceria com o Núcleo Regional de Inteligência Previdenciária do Ministério da Previdência Social (Nuinp/BA), e com o apoio do 19º Batalhão de Polícia Militar, deflagrou a “Operação O Criador”.

A missão visava a desarticulação de grupos criminosos especializados na falsificação de documentos públicos e em golpes de estelionato contra o órgão previdenciário.

De acordo com a PF, a operação resultou no cumprimento de um mandado de prisão preventiva e outro de prisão temporária. Um dos alvos, no entanto, não foi localizado e é considerado foragido. Durante as diligências, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade de Jequié, no estado da Bahia. Essas buscas levaram a novos elementos que culminaram na realização de mandados de busca e apreensão em mais dois locais distintos.

Nos locais de busca, as autoridades encontraram diversos documentos falsos, revelando que as atividades fraudulentas ultrapassaram os oito benefícios inicialmente identificados. O prejuízo estimado ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) superou os R$ 2.081.391,32 iniciais.

A atividade criminosa permitiu que os criminosos acumulassem um considerável patrimônio, incluindo pelo menos quatro imóveis e vários veículos, muitos dos quais foram adquiridos por meio de uma empresa fictícia.

Chamou a atenção dos investigadores a descoberta de equipamentos que indicam a criação de uma espécie de “fábrica de pessoas”. Além disso, durante a apreensão na posse do principal suspeito, foram encontrados uniformes, carteiras e distintivos de diferentes forças policiais, incluindo a Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Penal. Armas, munições e outros itens também foram encontrados, sugerindo que as atividades criminosas não se limitavam ao escopo original da investigação e possivelmente eram utilizados para facilitar as fraudes.

A PF informou que as investigações continuam com a análise minuciosa de todo o material apreendido, incluindo equipamentos de telefonia e informática, com o objetivo de identificar outros envolvidos no esquema e quantificar o real prejuízo causado ao INSS.

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