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Suspeito de envolvimento em morte de cabo eleitoral em Ibotirama foi preso em Salvador

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Um homem suspeito de envolvimento na morte de um cabo eleitoral em Ibotirama foi preso em Salvador, no domingo (3). De acordo com o Ministério Público da Bahia, o homicídio qualificado aconteceu em julho de 2022.

Thiago França estava foragido desde setembro de 2022, quando foi deflagrada a segunda fase da ‘Operação Petúnia’. A operação cumpriu mandados de busca e de prisão contra mandantes do assassinato de Marcello Leite Fernandes.

Na época, o presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Jean Charles Alexandre (PSB), e um policial militar, que não teve o nome revelado, foram presos.

De acordo com o Ministério Público do Estado, após ser preso neste domingo, o suspeito foi conduzido à sede da Polícia Interestadual (Polinter), onde está à disposição da Justiça para ser transferido ao sistema penitenciário. O mandado de prisão foi expedido pelo Juízo da Vara Criminal de Ibotirama, cidade onde ocorreu o crime.

A ação do MP-BA foi feita em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco); Polícia Federal e Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Entenda o caso

Marcello Leite Fernandes foi executado dentro de seu carro em no trecho urbano da BA-160. Dois homens a bordo de uma motociclista se aproximaram do veículo que estava estacionando e efetuaram os disparos.

Um dia após, à época, um pré-candidato a deputado do PL da Bahia, André Porciuncula, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, usou as redes sociais para manifestar sua suspeita de que o crime ocorreu por questões políticas. Ele também postou a gravação de uma câmera de segurança que flagrou o momento do crime.

André Porciuncula, capitão da PM da Bahia que ocupou a Secretária Nacional de Incentivo e Fomento à Cultura disse que Marcello foi executado enquanto usava uma camisa de apoio ao presidente e que há uma forte suspeita do crime ter motivação política.

O político disse ainda que o homem era “conhecido na cidade por movimentar a oposição ao PT e defender o presidente Jair Bolsonaro. Ele não tinha envolvimento com o crime, não há outros motivos aparentes para uma execução em praça pública a não ser divergência política”, comentou.

A Polícia Civil informou que o crime foi motivado por desavenças entre os investigados e a vítima, mas os detalhes sobre essas desavenças não foram divulgados.

Segundo informações do MP-BA, Marcello Leite Fernandes era um cabo eleitoral da cidade, ou seja, uma pessoa que, a mando dos chefes ou dos líderes partidários, deve conseguir mais filiados ao partido político. Os cabos eleitorais também podem ser responsáveis por conseguir mais eleitores para votarem em determinado candidato.

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