Nesta terça-feira (27), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) anunciou a adesão ao Concurso Nacional Unificado (CNU), promovido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

As 742 vagas autorizadas para o órgão são de provimento em cargos efetivos do quadro de pessoal. Todas exigem formação de nível superior para ingresso na carreira.

Em ofício enviado ao MGI, o presidente do Incra, César Aldrighi, explica que os trabalhos para a realização do certame estavam sendo levados adiante pela Comissão Organizadora instituída na autarquia. No entanto, acredita que o novo modelo vai assegurar economia de recursos públicos no tocante à preparação do concurso e aplicação das provas.

Também foi determinante para a decisão de aderir ao CNU a ampla abrangência dos locais de prova. São 179 municípios em todo o Brasil, ante os 30 que seriam no caso de uma seleção própria. Isso possibilita aos candidatos que vivem no interior e pretendem concorrer a vagas em uma das 29 superintendências regionais do Incra fazerem provas em locais mais próximos de suas moradias.

O objetivo da unificação da oferta de vagas do âmbito federal é realizar um único dia de prova para preenchimento das cerca de oito mil vagas abertas no serviço público federal neste ano. Todas as regiões do país terão locais para realização das provas. O prazo para que os órgãos autorizados a realizar concursos públicos possam aderir ao certame unificado termina nesta sexta-feira (29), em caráter voluntário. Os editais têm previsão de serem publicados até 20 de dezembro.

A prova será dividida em dois momentos, na mesma data. Primeiro, serão as provas objetivas, com matriz comum a todos os candidatos e, depois, as provas específicas e dissertativas, por blocos temáticos. Como o governo se organiza por áreas, haverá a divisão por blocos temáticos, que são o conjunto de carreiras relacionadas à atuação do Estado em uma determinada área.